Os quadros e a formação política e ideológica
Como destaca a proposta de Resolução Política que está aqui em discussão, «a natureza de classe do Partido e os objectivos políticos e organizativos que pretende alcançar, determinam o conteúdo e os princípios fundamentais que orientam a sua política de quadros». As decisões aprovadas no XVII Congresso relativamente à política de quadros, as resoluções do Comité Central de 11 e 12 de Novembro de 2005 e de 12 e 13 de Janeiro de 2007 sobre questões de organização e reforço do Partido e os esforços desenvolvidos desde então na sua concretização, permitiram-nos dar passos positivos neste aspecto fundamental do trabalho de direcção do Partido.
São significativos os avanços que se registam na política de quadros particularmente na responsabilização e promoção de novos quadros. Isso, porém, não nos deve levar a subestimar as insuficiências que ainda se registam nesta matéria, designadamente no conhecimento, acompanhamento e avaliação dos quadros.
No período decorrido desde o XVII Congresso, foram responsabilizados mais de 1400 quadros, com um número significativo de jovens, 712 camaradas com menos de 35 anos, muitos vindos da JCP, conduzindo aos progressos que se registaram em diversas organizações, quer na reactivação de células e organismos quer na assumpção de tarefas concretas. A experiência do Partido ensina-nos que é necessário dar novos e, em muitos casos, audaciosos passos, na formação e responsabilização de quadros.
Os quadros existem. O que é preciso é encontrá-los, atribuir-lhes responsabilidades, tarefas concretas e auxiliá-los na sua concretização. Na responsabilização de quadros é um erro querermos acertar sempre. Não devemos ter o receio de errar. Podemos errar uma vez, mas, com certeza, acertaremos em muitas.
Devemos estimular a que o militante assuma tarefas por mais simples e modestas que possam parecer, para que, assim, se vá integrando e fortalecendo no trabalho do Partido. Devemos combater ideias que conduzam à não atribuição de responsabilidades se o quadro não está ainda em condições de pertencer ao organismo de direcção da respectiva organização, como se só camaradas de organismos de direcção possam ter tarefas e responsabilidades.
É na realização das tarefas mais simples que os quadros vão adquirindo experiência e capacidade para desempenhar tarefas mais complexas e de maior responsabilidade. Mas, ao mesmo tempo é necessário prestar aos quadros apoio e ajuda permanente e cuidadosa, auxiliá-los na realização das suas tarefas.
A ajuda política aos quadros tem de ser acompanhada pelo estímulo ao estudo individual e à frequência de cursos ou outras iniciativas de formação política e ideológica, onde se dê particular atenção à política do Partido, à leitura da nossa imprensa e ao estudo do marxismo-leninismo, assim como à sua participação em plenários, assembleias, encontros, seminários, debates, comícios, Festa do Avante!, conferências nacionais e congressos.
Dedicação e disponibilidade
A preparação deste nosso XVIII Congresso, à semelhança dos anteriores, envolvendo no debate das Teses muitos milhares de camaradas, constitui, indiscutivelmente, uma magnífica escola de quadros.
Foi no plano da formação política e ideológica que se registaram os maiores avanços desde o XVII Congresso.
Foi reforçado o colectivo de camaradas para os cursos centrais. Criou-se um alargado colectivo de monitores, com camaradas das DOR's e da estrutura central para cursos e acções de formação nas regiões. Desde o XVII Congresso realizaram-se 40 cursos e outras iniciativas de formação política e ideológica na Escola do Partido, em que participaram mais de 700 camaradas. Nas Organizações Regionais foram realizados mais de 150 cursos e outras iniciativas de formação que envolveram cerca de 2100 camaradas. Para a JCP, que tem uma linha de trabalho própria, realizaram-se na Escola do Partido 20 cursos, frequentados por 245 camaradas.
A formação de quadros é uma tarefa permanente que diz respeito a todo o Partido. Sem quadros preparados e em número suficiente não poderemos responder com êxito às muitas e complexas tarefas da nossa luta.
No conjunto dos quadros é de destacar, pela sua dedicação, acção política e revolucionária, os funcionários do Partido, quadros a tempo inteiro, com grande disponibilidade, indispensáveis ao desenvolvimento da organização, orientação e actividade do Partido e à afirmação e reforço dos seus princípios, objectivos e natureza de classe.
É necessário continuar a desenvolver esforços para reforçar e rejuvenescer o quadro de funcionários do Partido, observando uma cuidadosa selecção (entre os militantes) dos quadros forjados no trabalho organizativo e nas lutas de massas.
Os funcionários, juntamente com milhares de outros quadros, dão ao Partido o seu tempo disponível, o melhor dos seus esforços e capacidades, são a sólida base em que assenta a acção revolucionária do PCP.
Cumprir os nossos objectivos, levar à prática as orientações que vão sair do XVIII Congresso, garantir a força organizada, a firmeza ideológica e combatividade do Partido, a sua capacidade de luta e de organização, para termos um Partido organizado, firme, coerente, combativo, depende dos seus quadros, dos seus milhares de militantes, depende de vós, depende de todos nós.
Avante, camaradas, por um PCP mais forte, por Abril, pelo Socialismo.
São significativos os avanços que se registam na política de quadros particularmente na responsabilização e promoção de novos quadros. Isso, porém, não nos deve levar a subestimar as insuficiências que ainda se registam nesta matéria, designadamente no conhecimento, acompanhamento e avaliação dos quadros.
No período decorrido desde o XVII Congresso, foram responsabilizados mais de 1400 quadros, com um número significativo de jovens, 712 camaradas com menos de 35 anos, muitos vindos da JCP, conduzindo aos progressos que se registaram em diversas organizações, quer na reactivação de células e organismos quer na assumpção de tarefas concretas. A experiência do Partido ensina-nos que é necessário dar novos e, em muitos casos, audaciosos passos, na formação e responsabilização de quadros.
Os quadros existem. O que é preciso é encontrá-los, atribuir-lhes responsabilidades, tarefas concretas e auxiliá-los na sua concretização. Na responsabilização de quadros é um erro querermos acertar sempre. Não devemos ter o receio de errar. Podemos errar uma vez, mas, com certeza, acertaremos em muitas.
Devemos estimular a que o militante assuma tarefas por mais simples e modestas que possam parecer, para que, assim, se vá integrando e fortalecendo no trabalho do Partido. Devemos combater ideias que conduzam à não atribuição de responsabilidades se o quadro não está ainda em condições de pertencer ao organismo de direcção da respectiva organização, como se só camaradas de organismos de direcção possam ter tarefas e responsabilidades.
É na realização das tarefas mais simples que os quadros vão adquirindo experiência e capacidade para desempenhar tarefas mais complexas e de maior responsabilidade. Mas, ao mesmo tempo é necessário prestar aos quadros apoio e ajuda permanente e cuidadosa, auxiliá-los na realização das suas tarefas.
A ajuda política aos quadros tem de ser acompanhada pelo estímulo ao estudo individual e à frequência de cursos ou outras iniciativas de formação política e ideológica, onde se dê particular atenção à política do Partido, à leitura da nossa imprensa e ao estudo do marxismo-leninismo, assim como à sua participação em plenários, assembleias, encontros, seminários, debates, comícios, Festa do Avante!, conferências nacionais e congressos.
Dedicação e disponibilidade
A preparação deste nosso XVIII Congresso, à semelhança dos anteriores, envolvendo no debate das Teses muitos milhares de camaradas, constitui, indiscutivelmente, uma magnífica escola de quadros.
Foi no plano da formação política e ideológica que se registaram os maiores avanços desde o XVII Congresso.
Foi reforçado o colectivo de camaradas para os cursos centrais. Criou-se um alargado colectivo de monitores, com camaradas das DOR's e da estrutura central para cursos e acções de formação nas regiões. Desde o XVII Congresso realizaram-se 40 cursos e outras iniciativas de formação política e ideológica na Escola do Partido, em que participaram mais de 700 camaradas. Nas Organizações Regionais foram realizados mais de 150 cursos e outras iniciativas de formação que envolveram cerca de 2100 camaradas. Para a JCP, que tem uma linha de trabalho própria, realizaram-se na Escola do Partido 20 cursos, frequentados por 245 camaradas.
A formação de quadros é uma tarefa permanente que diz respeito a todo o Partido. Sem quadros preparados e em número suficiente não poderemos responder com êxito às muitas e complexas tarefas da nossa luta.
No conjunto dos quadros é de destacar, pela sua dedicação, acção política e revolucionária, os funcionários do Partido, quadros a tempo inteiro, com grande disponibilidade, indispensáveis ao desenvolvimento da organização, orientação e actividade do Partido e à afirmação e reforço dos seus princípios, objectivos e natureza de classe.
É necessário continuar a desenvolver esforços para reforçar e rejuvenescer o quadro de funcionários do Partido, observando uma cuidadosa selecção (entre os militantes) dos quadros forjados no trabalho organizativo e nas lutas de massas.
Os funcionários, juntamente com milhares de outros quadros, dão ao Partido o seu tempo disponível, o melhor dos seus esforços e capacidades, são a sólida base em que assenta a acção revolucionária do PCP.
Cumprir os nossos objectivos, levar à prática as orientações que vão sair do XVIII Congresso, garantir a força organizada, a firmeza ideológica e combatividade do Partido, a sua capacidade de luta e de organização, para termos um Partido organizado, firme, coerente, combativo, depende dos seus quadros, dos seus milhares de militantes, depende de vós, depende de todos nós.
Avante, camaradas, por um PCP mais forte, por Abril, pelo Socialismo.