Massacre de Pando
O governador de Pando desviou seis milhões de bolivianos do Serviço Departamental de Caminhos para pagar o massacre de camponeses que apoiavam o governo de Evo Morales, ocorrido a 11 de Setembro deste ano.
A denuncia foi feita, sexta-feira, dia 5, pelo ministro da presidência, Juan Ramón Quintana, durante um comício de campanha para o referendo à nova Constituição da Bolívia.
De acordo com Quintana, o governador Leopoldo Fernández terá usado o dinheiro do erário público para mandar reprimir «os trabalhadores daquela região, os que suam a camisa, os que dão à província a sua identidade produtiva».
Alguns dos implicados no massacre encontra-se já detidos na penitenciária de São Pedro, capital do departamento de Pando, mas o governo do Movimento para o Socialismo insiste não só no início célere do seu julgamento, como apela a que prossigam as investigações por forma a apurar todas as responsabilidades sobre o sucedido.
As acusações de Quintana surgiram dias depois da Comissão Especial da União de Nações Sul-Americanas (UNASUL) ter concluído que o massacre foi premeditado e orquestrado a partir do governo regional e ter aconselhado a que os crimes sejam julgados nos tribunais comuns.
Para a UNASUL, citada pelo Vermelho.org, os agressores respondiam «a uma cadeia de comando e contavam com funcionários e bens do governo departamental a serviço de uma empreitada criminosa». Acresce que a polícia local foi colaboradora passiva do massacre, frisa a UNASUL, pelo que «a responsabilidade criminal alcança aqueles que sabiam do desenrolar dos factos, e em qualquer momento poderiam tê-los feito cessar, mas, pela sua omissão, se fizeram responsáveis do resultado trágico».
Para além das vítimas mortais, a Comissão Especial apurou ainda a prática de tortura por parte das autoridades contra manifestantes encarcerados. «Há testemunhos e evidências suficientes para qualificar como tortura alguns casos e outros como tratamentos cruéis, desumanos e degradantes, esse foi o tratamento dado a numerosos camponeses que foram detidos», diz-se no relatório.
A denuncia foi feita, sexta-feira, dia 5, pelo ministro da presidência, Juan Ramón Quintana, durante um comício de campanha para o referendo à nova Constituição da Bolívia.
De acordo com Quintana, o governador Leopoldo Fernández terá usado o dinheiro do erário público para mandar reprimir «os trabalhadores daquela região, os que suam a camisa, os que dão à província a sua identidade produtiva».
Alguns dos implicados no massacre encontra-se já detidos na penitenciária de São Pedro, capital do departamento de Pando, mas o governo do Movimento para o Socialismo insiste não só no início célere do seu julgamento, como apela a que prossigam as investigações por forma a apurar todas as responsabilidades sobre o sucedido.
As acusações de Quintana surgiram dias depois da Comissão Especial da União de Nações Sul-Americanas (UNASUL) ter concluído que o massacre foi premeditado e orquestrado a partir do governo regional e ter aconselhado a que os crimes sejam julgados nos tribunais comuns.
Para a UNASUL, citada pelo Vermelho.org, os agressores respondiam «a uma cadeia de comando e contavam com funcionários e bens do governo departamental a serviço de uma empreitada criminosa». Acresce que a polícia local foi colaboradora passiva do massacre, frisa a UNASUL, pelo que «a responsabilidade criminal alcança aqueles que sabiam do desenrolar dos factos, e em qualquer momento poderiam tê-los feito cessar, mas, pela sua omissão, se fizeram responsáveis do resultado trágico».
Para além das vítimas mortais, a Comissão Especial apurou ainda a prática de tortura por parte das autoridades contra manifestantes encarcerados. «Há testemunhos e evidências suficientes para qualificar como tortura alguns casos e outros como tratamentos cruéis, desumanos e degradantes, esse foi o tratamento dado a numerosos camponeses que foram detidos», diz-se no relatório.