Coligação volta a governar
Depois de três meses de impasse político e institucional na Ucrânia, os partidos do presidente, Viktor Iuchenko, e da primeira-ministra, Iulia Timochenko, voltaram a unir-se numa coligação governamental que inclui ainda uma pequena formação parlamentar.
Em Setembro, Iuchenko dissolveu a coligação entre a Nossa Ucrânia e a Auto-Defesa Unida por considerar que as propostas deste último partido relativas aos poderes presidenciais colocavam em causa a sustentabilidade do executivo. O presidente chegou a convocar eleições antecipadas, mas a consulta popular enfrentou o bloqueio quer do grupo de Timochenko, quer do Tribunal Constitucional.
A falta de popularidade, a crise mundial, as tensas relações com a vizinha Rússia (ainda a semana passada Moscovo ameaçou Kiev de cortar o fornecimento de gás natural caso a Ucrânia não salde a sua dívida ou ouse desviar combustível dos gasodutos que abastecem a Europa) e o processo de adesão à NATO podem estar na base do recuo de Iuchenko e Timochenko.
Quanto à adesão à Aliança Atlântica, acresce que na última reunião da organização, em Bruxelas, os 26 Estados membros nada avançaram quanto ao estatuto da Ucrânia e da Geórgia, cuja adesão à NATO motiva forte oposição da Rússia e poderia precipitar uma nova escalada do conflito, isto apesar de Iuchenko insistir que a Ucrânia não tem outro caminho, nem outra alternativa senão agregar-se ao eixo euro-norte-americano.
Em Setembro, Iuchenko dissolveu a coligação entre a Nossa Ucrânia e a Auto-Defesa Unida por considerar que as propostas deste último partido relativas aos poderes presidenciais colocavam em causa a sustentabilidade do executivo. O presidente chegou a convocar eleições antecipadas, mas a consulta popular enfrentou o bloqueio quer do grupo de Timochenko, quer do Tribunal Constitucional.
A falta de popularidade, a crise mundial, as tensas relações com a vizinha Rússia (ainda a semana passada Moscovo ameaçou Kiev de cortar o fornecimento de gás natural caso a Ucrânia não salde a sua dívida ou ouse desviar combustível dos gasodutos que abastecem a Europa) e o processo de adesão à NATO podem estar na base do recuo de Iuchenko e Timochenko.
Quanto à adesão à Aliança Atlântica, acresce que na última reunião da organização, em Bruxelas, os 26 Estados membros nada avançaram quanto ao estatuto da Ucrânia e da Geórgia, cuja adesão à NATO motiva forte oposição da Rússia e poderia precipitar uma nova escalada do conflito, isto apesar de Iuchenko insistir que a Ucrânia não tem outro caminho, nem outra alternativa senão agregar-se ao eixo euro-norte-americano.