Agricultura sem futuro
A Confederação Nacional da Agricultura (CNA) alertou, quinta-feira, para as graves consequências da aprovação das propostas decorrentes do «Exame de Saúde» da Política Agrícola Comum (PAC), que considera deixar a agricultura portuguesa sem futuro.
A poucos dias de o documento apresentado pela Comissão Europeia ser submetido ao Conselho Agrícola da União Europeia, as preocupações da CNA são muitas. Ainda que considere correcto o diagnóstico feito das «doenças» mais visíveis da PAC - a redução da produção, as crises alimentares e o acréscimo da desertificação do mundo rural - a CNA discorda da «terapia» proposta, que receita «mais doença em cima da doença, senão a própria eutanásia».
Em conferência de imprensa realizada em Viseu, João Dinis, da direcção da CNA, lembrou que Portugal é já hoje «um país extremamente dependente do estrangeiro para comer», uma vez que só produz «30 por cento das necessidades alimentares, incluindo a alimentação animal».
«A diferença anual entre o que importamos e exportamos de bens alimentares é de três mil milhões de euros, segundo dados oficiais. Isto dá ideia do extremo grau de dependência do nosso País e do problema financeiro e económico que está a gerar», frisou.
A poucos dias de o documento apresentado pela Comissão Europeia ser submetido ao Conselho Agrícola da União Europeia, as preocupações da CNA são muitas. Ainda que considere correcto o diagnóstico feito das «doenças» mais visíveis da PAC - a redução da produção, as crises alimentares e o acréscimo da desertificação do mundo rural - a CNA discorda da «terapia» proposta, que receita «mais doença em cima da doença, senão a própria eutanásia».
Em conferência de imprensa realizada em Viseu, João Dinis, da direcção da CNA, lembrou que Portugal é já hoje «um país extremamente dependente do estrangeiro para comer», uma vez que só produz «30 por cento das necessidades alimentares, incluindo a alimentação animal».
«A diferença anual entre o que importamos e exportamos de bens alimentares é de três mil milhões de euros, segundo dados oficiais. Isto dá ideia do extremo grau de dependência do nosso País e do problema financeiro e económico que está a gerar», frisou.