Governo agrava mal-estar
Em nota do Gabinete de Imprensa de dia 6 de Novembro, o PCP realçou o «mal-estar e a insatisfação» existente no seio das Forças Armadas, aliás já previsto e prevenido pelos comunistas. Este sentimento, prosseguiu, «voltou a tomar uma expressiva e iniludível dimensão face à sucessiva recusa do Governo em atender ao vasto conjunto de aspectos de ordem social e profissional que recorrentemente são colocados e cuja resolução se arrasta no tempo».
Para os comunistas, o Governo assume uma «atitude autista e sobranceira» perante o ambiente existente que, garantem, «só contribui para o acentuar desse mesmo ambiente para o crescimento de um sentimento de profunda injustiça, elementos esses, que são indesejáveis na Instituição Militar».
Referindo-se às declarações do Governo, quando este afirma desconhecer o mal-estar existente nas fileiras militares, o PCP acusa-o de «faltar à verdade» e de procurar «atirar o ónus da responsabilidade para cima dos militares e das associações profissionais. O que, aliás, é fácil de comprovar».
Numa ida recente à Comissão Parlamentar de Defesa, o representante do Governo levou consigo uma edição de um livro, editado pelas Associações Profissionais de Militares, no qual são registadas e explicadas o conjunto de leis e outros normativos legais objecto de incumprimento e a partir do qual procurou desmontar os argumentos nele recenseados.
O PCP considera que a insistência do Governo neste comportamento – tinha já tido uma atitude idêntica quando da fusão da Assistência na Doença – «choca com os princípios da frontalidade e lealdade que regem a Instituição Militar». O seu incumprimento dos princípios contidos na lei que consagra o associativismo militar, «desde logo no que respeita à criação de mecanismos de diálogo nas matérias de índole sócio-profissional, constituiria um elemento favorável à construção de soluções capazes de dar resposta aos problemas que afectam os militares e, deste modo, constituir-se como factor de distensão do ambiente existente».
Para os comunistas, o Governo assume uma «atitude autista e sobranceira» perante o ambiente existente que, garantem, «só contribui para o acentuar desse mesmo ambiente para o crescimento de um sentimento de profunda injustiça, elementos esses, que são indesejáveis na Instituição Militar».
Referindo-se às declarações do Governo, quando este afirma desconhecer o mal-estar existente nas fileiras militares, o PCP acusa-o de «faltar à verdade» e de procurar «atirar o ónus da responsabilidade para cima dos militares e das associações profissionais. O que, aliás, é fácil de comprovar».
Numa ida recente à Comissão Parlamentar de Defesa, o representante do Governo levou consigo uma edição de um livro, editado pelas Associações Profissionais de Militares, no qual são registadas e explicadas o conjunto de leis e outros normativos legais objecto de incumprimento e a partir do qual procurou desmontar os argumentos nele recenseados.
O PCP considera que a insistência do Governo neste comportamento – tinha já tido uma atitude idêntica quando da fusão da Assistência na Doença – «choca com os princípios da frontalidade e lealdade que regem a Instituição Militar». O seu incumprimento dos princípios contidos na lei que consagra o associativismo militar, «desde logo no que respeita à criação de mecanismos de diálogo nas matérias de índole sócio-profissional, constituiria um elemento favorável à construção de soluções capazes de dar resposta aos problemas que afectam os militares e, deste modo, constituir-se como factor de distensão do ambiente existente».