Os correios austríacos, que começaram a ser privatizados em 2002, anunciaram no início da semana uma redução de nove mil efectivos para rentabilizar este serviço público, cada vez mais afastado das necessidades das populações locais.
Desde que os privados entraram nesta empresa pública, já foram encerrados 1300 postos de atendimento. Contudo, o seu conselho de administração acaba de revelar que até 2011 serão encerrados entre 300 a 400 balcões dos 1300 que restam actualmente. O pretexto utilizado é a necessidade de preparar a empresa para o embate da abertura total do mercado em 2012.
Esta reestruturação provocou protestos por parte de todos os partidos parlamentares, sem excepção, que se mostram agora alarmados com o desaparecimento do serviço de proximidade considerado indispensável.
Os negócios também não correm de feição à Deutsche Post que, reagindo aos pesados prejuízos sofridos no mercado norte-americano, anunciou, na segunda-feira, 10, o despedimento de 9 500 trabalhadores da sua filial DHL nos EUA, que se somam aos 5 400 já despedidos no início do no.
A Deutsche Post, na qual o Estado alemão ainda detém 31 por cento do capital, prepara -se para cessar as suas actividades no EUA em Janeiro próximo, como parte do seu plano de redução de custos, cujos objectivos duplicaram de 500 milhões para mil milhões de euros anuais.