Os produtores de arroz da região de Alcácer do Sal realizaram, sexta-feira, uma marcha lenta, dentro da cidade alentejana, em protesto com a autarquia que os impede de usar os secadores da ex-EPAC.
«O presidente da Câmara foi forçado a reconhecer que não tinha razão e a assumir o compromisso de permitir a circulação dos veículos dos orizicultores sem as restrições que estava a impor e a arranjar uma alternativa para os anos seguintes», disse, à Lusa, João Dinis, da Confederação Nacional da Agricultura.
«Este secador é fundamental para a secagem de cerca de 10 mil toneladas de arroz que são produzidas todos os anos por cerca de duas centenas de agricultores», concluiu.
Para ontem, quarta-feira, estava marcada, no dia da abertura da Agrovouga (Aveiro) uma concentração de agricultores «em defesa da produção nacional e da pequena e média agricultura». A acção, organizada pela Associação da Lavoura do Distrito de Aveiro, incluia a distribuição gratuita de leite nacional pela rua.