PCP quer ouvir ex-ministro
O PCP solicitou a audição no Parlamento do Infarmed com vista a esclarecer afirmações do ex-ministro Correia de Campos sobre «conflitos de interesse na composição das comissões» que decidem as comparticipações dos medicamentos.
O pedido do Grupo comunista, formalizado em carta do seu presidente, Bernardino Soares, à responsável pela Comissão de Saúde, surgiu no dia seguinte ao PS ter recusado a audição, solicitada pelo PCP, do antigo ministro da Saúde Correia de Campos em comissão parlamentar.
Face à recusa, aos deputados comunistas não restou outra alternativa que não fosse a de requerer a audição do Infarmed, organismo que superintende a área dos medicamentos e produtos de saúde.
Correia de Campos, que deixou a pasta da Saúde no início do ano, recorde-se, escreveu no livro «Reformas da Saúde - O fio condutor», apresentado em Setembro, que «a composição das comissões» encarregues da decisão sobre as comparticipações dos medicamentos «sofre de conflitos de interesses». Em entrevista ao Público, a 18 de Setembro, detalhando o que entende por «conflito de interesses», o antigo ministro referiu: «Muitas das pessoas destas comissões são consultores de empresas [farmacêuticas]. O que eu sugiro é que se vá buscar pessoas ao estrangeiro, que não têm manifestamente conflitos de interesse».
Em declarações aos jornalistas, Bernardino Soares, depois de criticar a recusa da maioria PS em viabilizar a audição de Correia de Campos, considerou que se este partido se opuser a ouvir as explicações do Infarmed, então, concluiu, é porque «não está interessado em esclarecer» se, como Correia de Campos afirmou, «um instituto público está aprisionado por interesses privados».
O pedido do Grupo comunista, formalizado em carta do seu presidente, Bernardino Soares, à responsável pela Comissão de Saúde, surgiu no dia seguinte ao PS ter recusado a audição, solicitada pelo PCP, do antigo ministro da Saúde Correia de Campos em comissão parlamentar.
Face à recusa, aos deputados comunistas não restou outra alternativa que não fosse a de requerer a audição do Infarmed, organismo que superintende a área dos medicamentos e produtos de saúde.
Correia de Campos, que deixou a pasta da Saúde no início do ano, recorde-se, escreveu no livro «Reformas da Saúde - O fio condutor», apresentado em Setembro, que «a composição das comissões» encarregues da decisão sobre as comparticipações dos medicamentos «sofre de conflitos de interesses». Em entrevista ao Público, a 18 de Setembro, detalhando o que entende por «conflito de interesses», o antigo ministro referiu: «Muitas das pessoas destas comissões são consultores de empresas [farmacêuticas]. O que eu sugiro é que se vá buscar pessoas ao estrangeiro, que não têm manifestamente conflitos de interesse».
Em declarações aos jornalistas, Bernardino Soares, depois de criticar a recusa da maioria PS em viabilizar a audição de Correia de Campos, considerou que se este partido se opuser a ouvir as explicações do Infarmed, então, concluiu, é porque «não está interessado em esclarecer» se, como Correia de Campos afirmou, «um instituto público está aprisionado por interesses privados».