Público e ligado à Marinha
A célula do PCP no Arsenal do Alfeite promoveu, no passado sábado, uma sessão pública em defesa da manutenção da empresa no sector empresarial do Estado e ligada à Marinha. Na ocasião, e perante cerca de 150 pessoas, os comunistas acusaram o Governo de se estar a preparar para «desferir mais um ataque» ao estaleiro. Um estudo encomendado pelo Governo e recentemente tornado público concluiu que o Arsenal do Alfeite deverá ser extinto, dando lugar a duas empresas de capital privado.
Para os comunistas, tal opção levaria a que centenas de trabalhadores fossem colocados no quadro de mobilidade especial. Quanto à própria empresa, seria empurrada para o incerto do mercado de trabalho e da lógica do lucro.
João Dias Coelho, da Comissão Política, que participou na sessão, considerou-a reveladora das «preocupações do PCP na defesa do aparelho produtivo nacional». Em sua opinião, este é um «elemento estruturante do desenvolvimento económico e da defesa da soberania e independência nacionais».
Para o dirigente comunista, foram as «opções políticas que, ao longo de três décadas, foram sendo feitas», que levaram ao desaproveitamento da capacidade industrial instalada e à não dinamização do aparelho produtivo nacional. Isto conduziu ao «agravamento do défice alimentar, industrial, energético e tecnológico» e consequente dependência do exterior.
Reafirmando a confiança de que o Arsenal tem futuro, João Dias Coelho destacou que «há outro caminho que garanta o futuro do Arsenal» – a manutenção do papel público do estaleiro, com ligação à Marinha; a recuperação das infra-estruturas e equipamento do estaleiro; o investimento público na modernização tecnológica e material; a melhor formação profissional e a valorização dos trabalhadores; a aposta em novos projectos e construções; e a manutenção do vinculo público de emprego e da contratação de mais trabalhadores para responder ao trabalho existente.
Opções que se inserem num rumo em que o Estado se assuma como «motor do desenvolvimento económico e social» e dinamizadora da estrutura produtiva do País, afirmando um sector empresarial do Estado forte e dinâmico.
Foi também inaugurada uma exposição relativa ao Arsenal do Alfeite e à presença constante dos comunistas junto aos trabalhadores da empresa. A começar pelo próprio Bento Gonçalves, quando o estaleiro funcionava ainda em Lisboa.
Na mesa dos trabalhos estiveram também membros da célula do Partido no Arsenal, dirigente regionais do PCP, autarcas e militares.
Para os comunistas, tal opção levaria a que centenas de trabalhadores fossem colocados no quadro de mobilidade especial. Quanto à própria empresa, seria empurrada para o incerto do mercado de trabalho e da lógica do lucro.
João Dias Coelho, da Comissão Política, que participou na sessão, considerou-a reveladora das «preocupações do PCP na defesa do aparelho produtivo nacional». Em sua opinião, este é um «elemento estruturante do desenvolvimento económico e da defesa da soberania e independência nacionais».
Para o dirigente comunista, foram as «opções políticas que, ao longo de três décadas, foram sendo feitas», que levaram ao desaproveitamento da capacidade industrial instalada e à não dinamização do aparelho produtivo nacional. Isto conduziu ao «agravamento do défice alimentar, industrial, energético e tecnológico» e consequente dependência do exterior.
Reafirmando a confiança de que o Arsenal tem futuro, João Dias Coelho destacou que «há outro caminho que garanta o futuro do Arsenal» – a manutenção do papel público do estaleiro, com ligação à Marinha; a recuperação das infra-estruturas e equipamento do estaleiro; o investimento público na modernização tecnológica e material; a melhor formação profissional e a valorização dos trabalhadores; a aposta em novos projectos e construções; e a manutenção do vinculo público de emprego e da contratação de mais trabalhadores para responder ao trabalho existente.
Opções que se inserem num rumo em que o Estado se assuma como «motor do desenvolvimento económico e social» e dinamizadora da estrutura produtiva do País, afirmando um sector empresarial do Estado forte e dinâmico.
Foi também inaugurada uma exposição relativa ao Arsenal do Alfeite e à presença constante dos comunistas junto aos trabalhadores da empresa. A começar pelo próprio Bento Gonçalves, quando o estaleiro funcionava ainda em Lisboa.
Na mesa dos trabalhos estiveram também membros da célula do Partido no Arsenal, dirigente regionais do PCP, autarcas e militares.