Pobreza alimentar
Nos últimos dois anos o número de pessoas que beneficiam de ajuda alimentar em França aumentou oito por cento, segundo um estudo do instituto CSA divulgado no dia 18.
Trabalhadores pobres recorrem a bancos alimentares
Cerca de um terço dos utentes dos centros de distribuição de alimentos em França são trabalhadores pobres (15%) ou reformados (14%), que auferem salários ou pensões baixos, enquanto 18 por cento são desempregados.
Entre os que têm emprego, 66 por cento são trabalhadores precários, situação que embora seja quase a norma geral afecta em particular as mulheres, que são ainda quatro vezes mais numerosas dos que os homens com empregos a tempo parcial.
Para além de empregados (34%) e operários (24%), entre os que necessitam de recorrer à ajuda alimentar encontram-se igualmente muitos licenciados (10%), sendo que 34 por cento deste grupo possuem diplomas profissionais de nível secundário (CAP ou BEP). A maioria vive conjugalmente e 74 por cento têm a seu cargo filhos menores.
Ainda segundo o mesmo estudo, para esta camada de «novos» pobres integrados na sociedade e no mercado de trabalho, as despesas de habitação representam a maior fatia (34%), seguindo-se os encargos com serviços (35%), a alimentação (25%), as prestações de empréstimos (18%) e o vestuário (6%).
Apesar das dificuldades, 45 por cento dos inquiridos pensam que a sua situação poderá melhorar no prazo de dois anos, optimismo partilhado por 59% dos que têm emprego.
Em 2007, os bancos alimentares em França distribuíram o equivalente a 143 milhões de refeições a 4 890 associações e organismos da sua rede.
CE aumenta ajuda
Reconhecendo o agravamento da pobreza nos países da UE, a Comissão Europeia propôs, dia 17, o aumento da verba destinada à ajuda alimentar no espaço comunitário de 300 milhões para 500 milhões de euros, a incluir no orçamento do próximo ano.
Em 2006, este dispositivo beneficiou 13 milhões de europeus, mas agora Bruxelas estima que 43 milhões de pessoas estejam ameaçadas de «pobreza alimentar», conceito que define aqueles que não tem meios para comer uma refeição de carne ou de peixe de dois em dois dias.
As necessidades nesta área aumentaram desde o alargamento de 2004, altura em que aderiram dez novos estados-membros, cinco dos quais tinham 20 por cento da população sem meios para se alimentar correctamente.
Entre os que têm emprego, 66 por cento são trabalhadores precários, situação que embora seja quase a norma geral afecta em particular as mulheres, que são ainda quatro vezes mais numerosas dos que os homens com empregos a tempo parcial.
Para além de empregados (34%) e operários (24%), entre os que necessitam de recorrer à ajuda alimentar encontram-se igualmente muitos licenciados (10%), sendo que 34 por cento deste grupo possuem diplomas profissionais de nível secundário (CAP ou BEP). A maioria vive conjugalmente e 74 por cento têm a seu cargo filhos menores.
Ainda segundo o mesmo estudo, para esta camada de «novos» pobres integrados na sociedade e no mercado de trabalho, as despesas de habitação representam a maior fatia (34%), seguindo-se os encargos com serviços (35%), a alimentação (25%), as prestações de empréstimos (18%) e o vestuário (6%).
Apesar das dificuldades, 45 por cento dos inquiridos pensam que a sua situação poderá melhorar no prazo de dois anos, optimismo partilhado por 59% dos que têm emprego.
Em 2007, os bancos alimentares em França distribuíram o equivalente a 143 milhões de refeições a 4 890 associações e organismos da sua rede.
CE aumenta ajuda
Reconhecendo o agravamento da pobreza nos países da UE, a Comissão Europeia propôs, dia 17, o aumento da verba destinada à ajuda alimentar no espaço comunitário de 300 milhões para 500 milhões de euros, a incluir no orçamento do próximo ano.
Em 2006, este dispositivo beneficiou 13 milhões de europeus, mas agora Bruxelas estima que 43 milhões de pessoas estejam ameaçadas de «pobreza alimentar», conceito que define aqueles que não tem meios para comer uma refeição de carne ou de peixe de dois em dois dias.
As necessidades nesta área aumentaram desde o alargamento de 2004, altura em que aderiram dez novos estados-membros, cinco dos quais tinham 20 por cento da população sem meios para se alimentar correctamente.