Aviação civil é sector estratégico
Em conferência de imprensa realizada no dia 8, a Direcção da Organização Regional do Porto do PCP (DORP) manifestou-se contrário à gestão «regionalizada» do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, que tem vindo a ser defendida pela maioria da Junta Metropolitana do Porto. Os comunistas aproveitaram a ocasião para denunciar o «desdobrar de esforços» daquele órgão para «passar publicamente uma imagem de unidade da Área Metropolitana e de supostas “forças” do Norte» em defesa daquela solução, que consideram uma antecâmara para a sua privatização.
Esta campanha, lembra o PCP, intensificou-se a partir de Abril, altura em que foram apresentados os estudos encomendados pela Junta. Contudo, realça, procurou-se sempre «ocultar que estes estudos foram feitos com base em pressupostos» sem qualquer garantia, apenas com o objectivo de «favorecer as suas prévias conclusões e objectivos». A prová-lo está, garantem os comunistas, um estudo que foi desenvolvimento com base na proposta de privatização da ANA.
O PCP lembrou ainda que se o Aeroporto Francisco Sá Carneiro é hoje apetecível para os privados é apenas porque «houve investimentos públicos de cerca de 400 milhões de euros e porque existe uma gestão pública e nacional deste aeroporto que faz dele um dos melhores do mundo na sua categoria». Assim, realça, a sua privatização seria «mais um gravíssimo ataque do Governo à economia e ao desenvolvimento da região e do País».
Contrariando estas propostas, o PCP reafirma que o sector da aviação civil e transporte aéreo «tem de ser visto de forma integrada no plano nacional» pelo que «só uma estratégia pública nacional pode explorar e reverter para o desenvolvimento do País todas as potencialidades dos vários aeroportos». Face a isto, defende a manutenção da TAP no sector público e a articulação do sistema aeroportuário nacional com as plataformas logísticas e de transportes existentes e a criar.
Esta campanha, lembra o PCP, intensificou-se a partir de Abril, altura em que foram apresentados os estudos encomendados pela Junta. Contudo, realça, procurou-se sempre «ocultar que estes estudos foram feitos com base em pressupostos» sem qualquer garantia, apenas com o objectivo de «favorecer as suas prévias conclusões e objectivos». A prová-lo está, garantem os comunistas, um estudo que foi desenvolvimento com base na proposta de privatização da ANA.
O PCP lembrou ainda que se o Aeroporto Francisco Sá Carneiro é hoje apetecível para os privados é apenas porque «houve investimentos públicos de cerca de 400 milhões de euros e porque existe uma gestão pública e nacional deste aeroporto que faz dele um dos melhores do mundo na sua categoria». Assim, realça, a sua privatização seria «mais um gravíssimo ataque do Governo à economia e ao desenvolvimento da região e do País».
Contrariando estas propostas, o PCP reafirma que o sector da aviação civil e transporte aéreo «tem de ser visto de forma integrada no plano nacional» pelo que «só uma estratégia pública nacional pode explorar e reverter para o desenvolvimento do País todas as potencialidades dos vários aeroportos». Face a isto, defende a manutenção da TAP no sector público e a articulação do sistema aeroportuário nacional com as plataformas logísticas e de transportes existentes e a criar.