Greve paralisou país
Milhões de trabalhadores sul-africanos responderam, quarta-feira, 6, à greve geral decretada pela maior central sindical do país, a COSATU.
O protesto contra os aumentos no preço dos combustíveis, dos bens alimentares, e o crescimento brutal da tarifa sobre os serviços eléctricos paralisou vários sectores de actividade na África do Sul, sobretudo a indústria de extracção de minério, os têxteis e os transportes públicos, que não circularam durante todo o dia.
Nas grandes cidades como a capital, Pretória, na Cidade do Cabo, em Joanesburgo, Durban ou Polokwane, centenas de milhares de trabalhadores saíram à rua para fazerem ouvir as suas reivindicações. «Não aceitamos que os trabalhadores paguem a factura dos investimentos falhados do governo no sector eléctrico», disse Patrick Craven, porta-voz da COSATU citado por agências internacionais.
Em causa, para além do elevado preço dos bens, está a perda de milhares de postos de trabalho num país onde a taxa de desemprego já supera os 23 por cento.
O ano passado, a empresa estatal Eskom começou a cortar no abastecimento às grandes áreas metropolitanas e à indústria mineira, interrupções que se ficam a dever à desastrosa política de investimentos e à falta de liquidez da empresa para manter a rede nos padrões mínimos.
A administração da Eskom pediu ao governo autorização para aumentar em cerca de 50 por cento o preço da electricidade
O protesto contra os aumentos no preço dos combustíveis, dos bens alimentares, e o crescimento brutal da tarifa sobre os serviços eléctricos paralisou vários sectores de actividade na África do Sul, sobretudo a indústria de extracção de minério, os têxteis e os transportes públicos, que não circularam durante todo o dia.
Nas grandes cidades como a capital, Pretória, na Cidade do Cabo, em Joanesburgo, Durban ou Polokwane, centenas de milhares de trabalhadores saíram à rua para fazerem ouvir as suas reivindicações. «Não aceitamos que os trabalhadores paguem a factura dos investimentos falhados do governo no sector eléctrico», disse Patrick Craven, porta-voz da COSATU citado por agências internacionais.
Em causa, para além do elevado preço dos bens, está a perda de milhares de postos de trabalho num país onde a taxa de desemprego já supera os 23 por cento.
O ano passado, a empresa estatal Eskom começou a cortar no abastecimento às grandes áreas metropolitanas e à indústria mineira, interrupções que se ficam a dever à desastrosa política de investimentos e à falta de liquidez da empresa para manter a rede nos padrões mínimos.
A administração da Eskom pediu ao governo autorização para aumentar em cerca de 50 por cento o preço da electricidade