Governo acentua desigualdades
A FARPIBE/MURPI acusou o Executivo PS de perpetuar a «degradação» das condições de vida das populações mais desfavorecidas, em especial dos reformados, pensionistas e idosos.
Falta de esperança por melhores dias
«Está hoje mais claro que as políticas económicas e anti-sociais seguidas por este Governo têm trazido a continuação do desmantelamento do nosso sector produtivo, contribuindo para o aumento do desemprego e das bolsas de pobreza», acusa, em manifesto, a Federação das Associações de Reformados Pensionistas e Idosos do Distrito de Beja (FARPIBE/MURPI).
Por outro lado, a acumulação da riqueza por parte das grandes empresas, em especial do sector financeiro, os aumentos especulativos do preço do petróleo bruto e dos combustíveis, juntamente com os aumentos dos preços dos cereais, também eles especulativos, os rendimentos principescos de muitos administradores, em contraste com os baixos salários e as baixas pensões de reforma, fazem do nosso País o que tem uma mais desigual repartição da riqueza da Europa comunitária.
«Não há, por parte do Governo, um combate sério a esta situação, limitando-se a dar continuidade a uma política que a tem criado e que a vai agravando diariamente», denuncia a federação, dando como exemplo a nova lei da segurança social, que determina uma nova fórmula de calculo das pensões, penalizando ainda mais os futuros reformados entre 9,2 a 18,4 por cento, segundo dados do Centro Nacional de Pensões.
No distrito de Beja, com uma percentagem de idosos na ordem dos 35 por cento da população e pensões excessivamente baixas, sente-se, cada vez mais, o aumento constante das bolsas de pobreza e a falta de esperança por melhores dias.
«O que se passa no sector da saúde é verdadeiramente escandaloso», continuam os reformados, criticando a «falta de médicos» e o «desmantelamento do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e a transferência deste negócio para o sector privado».
Para contrariar esta situação, a FARPIBE exige «um aumento extraordinário das pensões», que seja «revista a Lei de Bases da Segurança Social», que seja «reposta a legalidade constitucional do SNS», a «abolição das ilegais taxas moderadoras», o «incentivo à entrada de candidatos nas faculdades de medicina», «apoio e incentivo à produção nacional» e «uma mais justa repartição da riqueza».
Por outro lado, a acumulação da riqueza por parte das grandes empresas, em especial do sector financeiro, os aumentos especulativos do preço do petróleo bruto e dos combustíveis, juntamente com os aumentos dos preços dos cereais, também eles especulativos, os rendimentos principescos de muitos administradores, em contraste com os baixos salários e as baixas pensões de reforma, fazem do nosso País o que tem uma mais desigual repartição da riqueza da Europa comunitária.
«Não há, por parte do Governo, um combate sério a esta situação, limitando-se a dar continuidade a uma política que a tem criado e que a vai agravando diariamente», denuncia a federação, dando como exemplo a nova lei da segurança social, que determina uma nova fórmula de calculo das pensões, penalizando ainda mais os futuros reformados entre 9,2 a 18,4 por cento, segundo dados do Centro Nacional de Pensões.
No distrito de Beja, com uma percentagem de idosos na ordem dos 35 por cento da população e pensões excessivamente baixas, sente-se, cada vez mais, o aumento constante das bolsas de pobreza e a falta de esperança por melhores dias.
«O que se passa no sector da saúde é verdadeiramente escandaloso», continuam os reformados, criticando a «falta de médicos» e o «desmantelamento do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e a transferência deste negócio para o sector privado».
Para contrariar esta situação, a FARPIBE exige «um aumento extraordinário das pensões», que seja «revista a Lei de Bases da Segurança Social», que seja «reposta a legalidade constitucional do SNS», a «abolição das ilegais taxas moderadoras», o «incentivo à entrada de candidatos nas faculdades de medicina», «apoio e incentivo à produção nacional» e «uma mais justa repartição da riqueza».