Combate e resistência!
«90 anos da Revolução de Outubro», «Iraque: 5 anos de guerra e de ocupação» e «Caxias: uma fuga audaciosa» foram as exposições centrais na Festa da Alegria.
Logo à entrada havia um pavilhão onde se podia ver a exposição «90 anos da Revolução de Outubro», que esteve patente, em 2007, na Festa do Avante!.
«No início do século XXI o empreendimento da superação revolucionária do capitalismo, iniciado no plano mundial pela Revolução de Outubro, mantêm-se como a questão central da nossa época. A situação do mundo declama cada vez mais uma nova organização da sociedade que dê resposta às legítimas aspirações dos trabalhadores e dos povos», acentua o texto da exposição, lembrando que a Revolução de Outubro, «pelos seus conteúdos e características, pelo seu exemplo e projecto libertador, pelas experiências e ensinamentos que comporta, é fonte inspiradora para todos os que lutam por uma sociedade mais justa, fraterna e solidária».
O PCP considera, entretanto, que é a partir da realidade portuguesa e da sua experiência revolucionária nos seus múltiplos aspectos, assimilando criticamente a experiência de outros povos, que aponta ao povo português, como seu objectivo, a futura construção da sociedade socialista em Portugal que compreende «a abolição da exploração do homem pelo homem com a criação da sociedade sem classes antagónicas inspirada por valores humanistas», «uma democracia compreendida na complementaridade nas suas vertentes económica, social, política e cultural», «a intervenção permanente e criadora das massas em todos os aspectos da vida nacional», «a elevação constante do bem-estar material e espiritual dos trabalhadores e do povo em geral» e «o desaparecimento das discriminações, desigualdades, injustiças e flagelos sociais».
Nesta mostra dá-se ainda destaque aos grandes avanços libertadores e transformações revolucionárias do século XX. «O exemplo da URSS, pelas suas realizações e pela sua política de paz e activa solidariedade internacionalista, representou um grande estímulo à luta libertadora dos trabalhadores e dos povos e um poderoso factor de contenção da natureza exploradora e agressiva do imperialista», recordam os comunistas.
Contra a guerra e a ocupação
Em frente ao stand de Braga ficava a exposição «Iraque: 5 anos de guerra e ocupação». «A 20 de Março de 2003, as bombas anglo-americanas começaram a cair sobre Bagdade e noutras cidades iraquianas. A guerra no Iraque, após as agressões ao Afeganistão e Jugoslávia confirma que o militarismo e a guerra são características essenciais do imperialismo», lê-se na exposição.
Entretanto, aproveitando a nova correlação de forças mundial, resultante do desaparecimento da União Soviética e dos países socialistas europeus, o imperialismo, continua o texto, «lançou-se numa cruzada planetária para afirmar o seu poder; controlar os principais recursos naturais e os canais de distribuição de energia; abrir mercados; intensificar a exploração; desmantelar conquistas sociais; destruir soberanias, submeter todos às esferas da actividade humana à lei do lucro».
Dando conta que mais de um milhão de pessoas já perderam a vida com esta guerra, dá-se ainda conta das inúmeras riquezas culturais e históricas que foram pilhadas e destruídas. Também os serviços básicos necessários à vida quotidiana estão em escombros.
«Com a cobertura de uma ONU crescentemente instrumentalizada, a coligação anglo-saxónica organizou, em clima de guerra, umas eleições “fraudulentas”, permitindo a instalação na zona verde de Bagdade de um poder “fantoche”», denunciam os comunistas, acusando os sucessivos governos portugueses, violando a Constituição da República Portuguesa, de colocarem-se ao serviço da estratégia agressiva do imperialismo.
«Como nos ensina a história mundial, a luta dos povos pela paz e a sua resistência às agressões e ingerências imperialistas são indissociáveis da luta mais geral pela independência, a soberania, a justiça social e o progresso. É nos trabalhadores e nos povos que reside a força necessária para travar a exploração e a agressão imperialista», defende o PCP, acrescentando: «O reforço de um vigoroso e consequente movimento pela paz é um importante contributo para a luta do povo iraquiano. Lutas onde os comunistas estiveram, estão e estarão, sempre, na primeira linha».
Património de luta
No Auditório, onde se realizavam os debates e as iniciativas de cariz cultural, estava patente a exposição «Caxias: uma fuga audaciosa».
A fuga de Caxias, tal como a fuga de Peniche e várias outras, inscreve-se no rico património da luta do PCP contra o fascismo, património que não pode, nem deve, ser esquecido, antes importa conhecer e divulgar.
«Todos os camaradas que se evadiram de Caxias, com excepção de Rolando Verdial, que veio a trair o seu Partido e o seu passado de militante, ocuparam o seu posto de combate e mantiveram-se fieis ao Partido. Os camaradas António Gervásio, António Tereso, Domingos Abrantes, Francisco Miguel, Guilherme da Costa Carvalho, Ilídio Esteves e José Magro, em conjunto, passaram 90 anos nas cadeias fascistas», informa o texto da exposição.
«No início do século XXI o empreendimento da superação revolucionária do capitalismo, iniciado no plano mundial pela Revolução de Outubro, mantêm-se como a questão central da nossa época. A situação do mundo declama cada vez mais uma nova organização da sociedade que dê resposta às legítimas aspirações dos trabalhadores e dos povos», acentua o texto da exposição, lembrando que a Revolução de Outubro, «pelos seus conteúdos e características, pelo seu exemplo e projecto libertador, pelas experiências e ensinamentos que comporta, é fonte inspiradora para todos os que lutam por uma sociedade mais justa, fraterna e solidária».
O PCP considera, entretanto, que é a partir da realidade portuguesa e da sua experiência revolucionária nos seus múltiplos aspectos, assimilando criticamente a experiência de outros povos, que aponta ao povo português, como seu objectivo, a futura construção da sociedade socialista em Portugal que compreende «a abolição da exploração do homem pelo homem com a criação da sociedade sem classes antagónicas inspirada por valores humanistas», «uma democracia compreendida na complementaridade nas suas vertentes económica, social, política e cultural», «a intervenção permanente e criadora das massas em todos os aspectos da vida nacional», «a elevação constante do bem-estar material e espiritual dos trabalhadores e do povo em geral» e «o desaparecimento das discriminações, desigualdades, injustiças e flagelos sociais».
Nesta mostra dá-se ainda destaque aos grandes avanços libertadores e transformações revolucionárias do século XX. «O exemplo da URSS, pelas suas realizações e pela sua política de paz e activa solidariedade internacionalista, representou um grande estímulo à luta libertadora dos trabalhadores e dos povos e um poderoso factor de contenção da natureza exploradora e agressiva do imperialista», recordam os comunistas.
Contra a guerra e a ocupação
Em frente ao stand de Braga ficava a exposição «Iraque: 5 anos de guerra e ocupação». «A 20 de Março de 2003, as bombas anglo-americanas começaram a cair sobre Bagdade e noutras cidades iraquianas. A guerra no Iraque, após as agressões ao Afeganistão e Jugoslávia confirma que o militarismo e a guerra são características essenciais do imperialismo», lê-se na exposição.
Entretanto, aproveitando a nova correlação de forças mundial, resultante do desaparecimento da União Soviética e dos países socialistas europeus, o imperialismo, continua o texto, «lançou-se numa cruzada planetária para afirmar o seu poder; controlar os principais recursos naturais e os canais de distribuição de energia; abrir mercados; intensificar a exploração; desmantelar conquistas sociais; destruir soberanias, submeter todos às esferas da actividade humana à lei do lucro».
Dando conta que mais de um milhão de pessoas já perderam a vida com esta guerra, dá-se ainda conta das inúmeras riquezas culturais e históricas que foram pilhadas e destruídas. Também os serviços básicos necessários à vida quotidiana estão em escombros.
«Com a cobertura de uma ONU crescentemente instrumentalizada, a coligação anglo-saxónica organizou, em clima de guerra, umas eleições “fraudulentas”, permitindo a instalação na zona verde de Bagdade de um poder “fantoche”», denunciam os comunistas, acusando os sucessivos governos portugueses, violando a Constituição da República Portuguesa, de colocarem-se ao serviço da estratégia agressiva do imperialismo.
«Como nos ensina a história mundial, a luta dos povos pela paz e a sua resistência às agressões e ingerências imperialistas são indissociáveis da luta mais geral pela independência, a soberania, a justiça social e o progresso. É nos trabalhadores e nos povos que reside a força necessária para travar a exploração e a agressão imperialista», defende o PCP, acrescentando: «O reforço de um vigoroso e consequente movimento pela paz é um importante contributo para a luta do povo iraquiano. Lutas onde os comunistas estiveram, estão e estarão, sempre, na primeira linha».
Património de luta
No Auditório, onde se realizavam os debates e as iniciativas de cariz cultural, estava patente a exposição «Caxias: uma fuga audaciosa».
A fuga de Caxias, tal como a fuga de Peniche e várias outras, inscreve-se no rico património da luta do PCP contra o fascismo, património que não pode, nem deve, ser esquecido, antes importa conhecer e divulgar.
«Todos os camaradas que se evadiram de Caxias, com excepção de Rolando Verdial, que veio a trair o seu Partido e o seu passado de militante, ocuparam o seu posto de combate e mantiveram-se fieis ao Partido. Os camaradas António Gervásio, António Tereso, Domingos Abrantes, Francisco Miguel, Guilherme da Costa Carvalho, Ilídio Esteves e José Magro, em conjunto, passaram 90 anos nas cadeias fascistas», informa o texto da exposição.