«Imbróglio» no Fundão
A CDU está em completo «desacordo» com o encerramento dos cursos superiores que funcionavam no Fundão e exige uma solução «sustentável» e «definitiva» para o ensino na região.
Estas medidas decorrem da subserviência cega à redução do défice
Para os eleitos do PCP esta «perda» vem juntar-se a muitas outras, entre as quais sobressai o, recente, encerramento das urgências. «Este encerramento enquadra-se na política economicista, privatizadora e de encerramento de serviços públicos que tem conduzido à desertificação e atraso do interior», lamentam, responsabilizando o PS e o Governo de José Sócrates, eleito deputado pelo distrito.
«Estas medidas decorrem da subserviência cega à redução do défice, dessa “sacrossanta” imposição da Europa e dos grandes interesses e que é no essencial responsável pela grave crise económica e social que atinge o País, particularmente as regiões mais atrasadas e deprimidas, como o nosso distrito, e sempre tiveram e continuam a ter o empenho e o apoio do PS e do PSD, ambos convergindo, com o mesmo ou mais fervor, no respectivo cumprimento», acentuam os comunistas.
Num comunicado dirigido aos órgãos de comunicação social, a CDU recorda ainda que o encerramento dos cursos superiores tem vindo, ao longo do tempo, a ser mal «conduzido» e mal «explicado». «Aquando da extinção das Escolas do Magistério, por culpa de responsáveis locais e nacionais (do PS e do PSD), o Fundão perdeu uma grande oportunidade de estabelecer, de forma sustentada, o ensino superior na cidade», explica a coligação, dando conta dos compromissos assumidos por Santana Lopes, então primeiro-ministro.
«Para salvar a face atamancou-se um expediente de circunstância – uma Escola de Idanha, pertencente ao Politécnico de Castelo Branco, abriu um concurso no Fundão. Foi um truque habilidoso, mas destinado ao fracasso à primeira dificuldade», desmascaram os eleitos do PCP, terminando: «O que era necessário fazer era resolver de forma correcta o imbróglio, dar efectivas condições ao funcionamento do ensino superior no Fundão e não acabar com ele, como fez o Governo».
«Estas medidas decorrem da subserviência cega à redução do défice, dessa “sacrossanta” imposição da Europa e dos grandes interesses e que é no essencial responsável pela grave crise económica e social que atinge o País, particularmente as regiões mais atrasadas e deprimidas, como o nosso distrito, e sempre tiveram e continuam a ter o empenho e o apoio do PS e do PSD, ambos convergindo, com o mesmo ou mais fervor, no respectivo cumprimento», acentuam os comunistas.
Num comunicado dirigido aos órgãos de comunicação social, a CDU recorda ainda que o encerramento dos cursos superiores tem vindo, ao longo do tempo, a ser mal «conduzido» e mal «explicado». «Aquando da extinção das Escolas do Magistério, por culpa de responsáveis locais e nacionais (do PS e do PSD), o Fundão perdeu uma grande oportunidade de estabelecer, de forma sustentada, o ensino superior na cidade», explica a coligação, dando conta dos compromissos assumidos por Santana Lopes, então primeiro-ministro.
«Para salvar a face atamancou-se um expediente de circunstância – uma Escola de Idanha, pertencente ao Politécnico de Castelo Branco, abriu um concurso no Fundão. Foi um truque habilidoso, mas destinado ao fracasso à primeira dificuldade», desmascaram os eleitos do PCP, terminando: «O que era necessário fazer era resolver de forma correcta o imbróglio, dar efectivas condições ao funcionamento do ensino superior no Fundão e não acabar com ele, como fez o Governo».