À espera das reclassificações
Os trabalhadores da autarquia de Lisboa iam concentrar-se ontem diante da Câmara, para exigirem as reclassificações profissionais, respeito pelos seus direitos e condições dignas de trabalho.
«As reclassificações são um direito imperativo»
Segundo o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local, que convocou a acção, «as reclassificações são um direito e um imperativo».
O STAL/CGTP-IN recordou, em comunicado, que 200 trabalhadores aguardam resposta relativa aos pedidos de reclassificação remetidos à Direcção Municipal de Recursos Humanos (DMRH) da CML.
Por este motivo, o STAL reuniu duas vezes com aquela direcção municipal. Nos encontros, o sindicato foi informado de que a DMRH tinha concluído um estudo de viabilização do processo e entregue o mesmo ao vereador dos recursos humanos da autarquia, faltando apenas a decisão política.
Por considerar necessário o reconhecimento do direito à reclassificação, de acordo com as suas habilitações efectivas, e porque os 200 funcionários se sentem lesados «material e profissionalmente», o sindicato agendou para ontem a sessão pública com plenário, diante da autarquia.
No plenário de 27 de Maio, os trabalhadores tinham aprovado, por unanimidade, uma moção onde consta o seu «protesto veemente aos contínuos entraves que o executivo camarário tem levantado ao procedimento destas reclassificações».
Vigília pelos direitos
O STAL também anunciou, para ontem, em São Bento, uma outra vigília de protesto contra o ataque do Governo aos seus direitos e a destruição de serviços públicos.
Na acção que devia ocorrer junto à residência oficial do primeiro-ministro, em Lisboa, seria discutida e posta a votação uma resolução a ser posteriormente entregue a José Sócrates, onde se repudia «esta política devastadora dos serviços públicos, dos direitos e das legítimas expectativas dos trabalhadores da Administração Pública, exigindo a imediata revogação de todos os diplomas que a sustentam».
No comunicado emitido anteontem, o STAL/CGTP-IN acusa o secretário de Estado da Administração Local de fuga ao diálogo e de ignorar sistematicamente os problemas dos trabalhadores, e exige que assuma as suas obrigações reconhecendo o direito de negociação.
No dia 20, cerca de cem representantes sindicais concentraram-se diante da sede da Associação Nacional dos Municípios Portugueses, em Coimbra, também para exigir dialogar com os representantes da associação que continua a recusar reunir com os representantes sindicais.
Na resolução aprovada no final da concentração é repudiado o comportamento de «submissão à política governativa e de recusa ao diálogo com o sindicato» por parte da ANMP.
Limpeza urbana sem condições
Os trabalhadores da limpeza urbana e dos espaços verdes da Câmara de Lisboa foram também convocados para um plenário agendado, para ontem de manhã, pelo Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa, para exigirem melhores condições de trabalho. Iam também debater problemas relativos à segurança, higiene e saúde no trabalho, a falta de materiais e de fardamentos para o normal desempenho das suas funções, as reclassificações profissionais e os concursos de progressão na carreira. Para o mesmo dia estava prevista uma intervenção sindical na sessão pública da Câmara.
O STAL/CGTP-IN recordou, em comunicado, que 200 trabalhadores aguardam resposta relativa aos pedidos de reclassificação remetidos à Direcção Municipal de Recursos Humanos (DMRH) da CML.
Por este motivo, o STAL reuniu duas vezes com aquela direcção municipal. Nos encontros, o sindicato foi informado de que a DMRH tinha concluído um estudo de viabilização do processo e entregue o mesmo ao vereador dos recursos humanos da autarquia, faltando apenas a decisão política.
Por considerar necessário o reconhecimento do direito à reclassificação, de acordo com as suas habilitações efectivas, e porque os 200 funcionários se sentem lesados «material e profissionalmente», o sindicato agendou para ontem a sessão pública com plenário, diante da autarquia.
No plenário de 27 de Maio, os trabalhadores tinham aprovado, por unanimidade, uma moção onde consta o seu «protesto veemente aos contínuos entraves que o executivo camarário tem levantado ao procedimento destas reclassificações».
Vigília pelos direitos
O STAL também anunciou, para ontem, em São Bento, uma outra vigília de protesto contra o ataque do Governo aos seus direitos e a destruição de serviços públicos.
Na acção que devia ocorrer junto à residência oficial do primeiro-ministro, em Lisboa, seria discutida e posta a votação uma resolução a ser posteriormente entregue a José Sócrates, onde se repudia «esta política devastadora dos serviços públicos, dos direitos e das legítimas expectativas dos trabalhadores da Administração Pública, exigindo a imediata revogação de todos os diplomas que a sustentam».
No comunicado emitido anteontem, o STAL/CGTP-IN acusa o secretário de Estado da Administração Local de fuga ao diálogo e de ignorar sistematicamente os problemas dos trabalhadores, e exige que assuma as suas obrigações reconhecendo o direito de negociação.
No dia 20, cerca de cem representantes sindicais concentraram-se diante da sede da Associação Nacional dos Municípios Portugueses, em Coimbra, também para exigir dialogar com os representantes da associação que continua a recusar reunir com os representantes sindicais.
Na resolução aprovada no final da concentração é repudiado o comportamento de «submissão à política governativa e de recusa ao diálogo com o sindicato» por parte da ANMP.
Limpeza urbana sem condições
Os trabalhadores da limpeza urbana e dos espaços verdes da Câmara de Lisboa foram também convocados para um plenário agendado, para ontem de manhã, pelo Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa, para exigirem melhores condições de trabalho. Iam também debater problemas relativos à segurança, higiene e saúde no trabalho, a falta de materiais e de fardamentos para o normal desempenho das suas funções, as reclassificações profissionais e os concursos de progressão na carreira. Para o mesmo dia estava prevista uma intervenção sindical na sessão pública da Câmara.