Jovens lutam por direitos conquistados com Abril
A propósito das declarações do Presidente da República por ocasião do 34.º aniversário da Revolução de Abril, em que chama a atenção para o «desinteresse» dos jovens no que concerne às questões políticas, a JCP contrapõem: «Celebrar Abril é também defender os direitos de Abril».
Violenta ofensiva ideológica
Para a JCP as declarações de Cavaco Silva inserem-se numa tentativa de diminuir o real significado das comemorações populares do 25 de Abril. «A falta de credibilidade e desinteresse dos jovens em relação à política tem responsáveis: são aqueles que desde 1976 retiram direitos à juventude, desmembrando aos poucos a democracia saída da Revolução de Abril», acusam, em nota de imprensa, os jovens comunistas, lembrando que «o agora Presidente da República já foi primeiro-ministro de governos que protagonizaram de forma destacada a contra-revolução», que trouxe as «privatizações», os «ataques aos direitos» e uma «violenta ofensiva ideológica que visava consagrar o individualismo e o conformismo».
«A descredibilização da vida política também resulta de prometer e propor uma coisa enquanto oposição e depois, no Governo, concretizar outra, como o que o Governo PS, que entre tantas coisas, em relação ao Código do Trabalho, prometeu que iria retirar os artigos mais gravosos e vem agora aprofundar o ataque aos jovens trabalhadores, fazendo dos contratos precários regra, desregulamentando os horários de trabalho e liberalizando os despedimentos», acrescenta a JCP.
O cumprimento da Constituição da República e o respeito pelas diferentes dimensões da democracia – política, económica, social e económica – são, para os jovens comunistas, a mais sólida garantia para uma ampla intervenção social e política na vida do país e para o conhecimento sobre a história e a cultura portuguesas.
«Não deixa de ser relevante que os que mais descredibilizam a vida democrática, serem os primeiros a virem à praça pública falar da reforma da democracia», acusa a JCP, lembrando, por exemplo, «as várias formas de limitação ao direito de manifestação dos estudantes do ensino secundário e dos trabalhadores», «a perseguição a dirigentes sindicais e estudantis», «a liberdade de expressão atacada diariamente», «a promoção da exclusão escolar e social dos estudantes do ensino secundário através do Estatuto do Aluno», «o afastamento dos estudantes do ensino secundário através do Regime Jurídico de Autonomia do Secundário» e «o afastamento dos estudantes do ensino superior e entrada de empresas nos órgãos de gestão da escola através do Regime Jurídico das Instituições do Ensino Superior».
«A descredibilização da vida política também resulta de prometer e propor uma coisa enquanto oposição e depois, no Governo, concretizar outra, como o que o Governo PS, que entre tantas coisas, em relação ao Código do Trabalho, prometeu que iria retirar os artigos mais gravosos e vem agora aprofundar o ataque aos jovens trabalhadores, fazendo dos contratos precários regra, desregulamentando os horários de trabalho e liberalizando os despedimentos», acrescenta a JCP.
O cumprimento da Constituição da República e o respeito pelas diferentes dimensões da democracia – política, económica, social e económica – são, para os jovens comunistas, a mais sólida garantia para uma ampla intervenção social e política na vida do país e para o conhecimento sobre a história e a cultura portuguesas.
«Não deixa de ser relevante que os que mais descredibilizam a vida democrática, serem os primeiros a virem à praça pública falar da reforma da democracia», acusa a JCP, lembrando, por exemplo, «as várias formas de limitação ao direito de manifestação dos estudantes do ensino secundário e dos trabalhadores», «a perseguição a dirigentes sindicais e estudantis», «a liberdade de expressão atacada diariamente», «a promoção da exclusão escolar e social dos estudantes do ensino secundário através do Estatuto do Aluno», «o afastamento dos estudantes do ensino secundário através do Regime Jurídico de Autonomia do Secundário» e «o afastamento dos estudantes do ensino superior e entrada de empresas nos órgãos de gestão da escola através do Regime Jurídico das Instituições do Ensino Superior».