Conflito anunciado
O sindicato alemão Ver.di anunciou no sábado, 19, o início de uma greve ilimitada a partir de 2 de Maio, caso até lá a administração da Deustche Post não aceite as reivindicações de aumentos salariais.
Depois de terem ganho duras batalhas na administração pública, no sector metalúrgico e nos caminhos-de-ferro, as estruturas sindicais obtiveram valorizações salariais acima dos cinco por cento, o sindicato Ver.di mostra-se agora determinado a fazer vergar a administração dos correios alemães,
No passado fim-de-semana, após o fracasso de mais uma ronda negocial, este combativo sindicato insistiu numa revalorização salarial de sete por cento, a garantia de emprego para todos os trabalhadores até 2011 e a renúncia por parte da empresa da intenção de alongar a jornada de trabalho.
Na impossibilidade de se alcançar um acordo razoável nos próximos dias, o Ver.di ameaça com uma greve por tempo indeterminado que irá paralisar o gigante europeu da logística.
Para já as propostas da administração são qualificadas como «uma pura provocação» que poderiam pôr em causa 12 500 postos de trabalho, declarou o dirigente sindical, Andrea Kocsis.
Por seu turno, a Deustche Post declarou-se disposta a prosseguir as negociações com a condição de que o sindicato aceite discutir o aumento do horário de trabalho em pelo menos meia hora por semana. Esta medida, que aplicar-se-ia a 130 mil trabalhadores, teria como contrapartida a redução de uma hora semanal para um conjunto de 55 mil trabalhadores que actualmente cumprem 41 horas semanais. O sindicato exige a redução destes horários para 38,5 horas.
Em comunicado, a administração alega que «é do interesses das duas partes manter a competitividade da empresa num mercado liberalizado e altamente competitivo».
Em matéria salarial, a sua proposta não vai além de 5,5 por cento para os próximos dois anos, prometendo não efectuar despedimentos até 2011.
Depois de terem ganho duras batalhas na administração pública, no sector metalúrgico e nos caminhos-de-ferro, as estruturas sindicais obtiveram valorizações salariais acima dos cinco por cento, o sindicato Ver.di mostra-se agora determinado a fazer vergar a administração dos correios alemães,
No passado fim-de-semana, após o fracasso de mais uma ronda negocial, este combativo sindicato insistiu numa revalorização salarial de sete por cento, a garantia de emprego para todos os trabalhadores até 2011 e a renúncia por parte da empresa da intenção de alongar a jornada de trabalho.
Na impossibilidade de se alcançar um acordo razoável nos próximos dias, o Ver.di ameaça com uma greve por tempo indeterminado que irá paralisar o gigante europeu da logística.
Para já as propostas da administração são qualificadas como «uma pura provocação» que poderiam pôr em causa 12 500 postos de trabalho, declarou o dirigente sindical, Andrea Kocsis.
Por seu turno, a Deustche Post declarou-se disposta a prosseguir as negociações com a condição de que o sindicato aceite discutir o aumento do horário de trabalho em pelo menos meia hora por semana. Esta medida, que aplicar-se-ia a 130 mil trabalhadores, teria como contrapartida a redução de uma hora semanal para um conjunto de 55 mil trabalhadores que actualmente cumprem 41 horas semanais. O sindicato exige a redução destes horários para 38,5 horas.
Em comunicado, a administração alega que «é do interesses das duas partes manter a competitividade da empresa num mercado liberalizado e altamente competitivo».
Em matéria salarial, a sua proposta não vai além de 5,5 por cento para os próximos dois anos, prometendo não efectuar despedimentos até 2011.