Estado socorre banca
O Banco de Inglaterra anunciou na segunda-feira, 21, um plano sem precedentes destinado a salvar o sistema bancário da iminente insolvência que paira sobre muitas entidades.
Estado intervém para evitar crise em toda a economia
A autoridade monetária confirmou uma notícia veiculada três dias antes pela televisão pública BBC de que irá conceder uma ajuda de 50 mil milhões de libras (60 mil milhões de euros) para que os bancos possam trocar créditos imobiliários duvidosos por títulos do Estado sem qualquer risco.
Desta forma, os bancos que jogaram na roleta dos créditos de alto risco do mercado norte-americano, de onde retiraram a seu tempo avultados lucros, podem agora voltar calmamente aos negócios, vendo as suas contas regularizadas pelos cofres públicos.
Em declarações à BBC, o ministro britânico das Finanças, Alistair Darling, qualificou a actual crise financeira de «choque inédito desde há gerações». «A crise tem todas as hipóteses de se agravar.»
Assim, a intervenção do Banco de Inglaterra é considerada como uma medida inevitável já que o afundamento da banca arrastaria toda a economia. «Pretendemos atalhar a crise com o objectivo de que os bancos possam colocar fundos à disposição do sistema financeiro britânico (…) A ideia subjacente é que [o plano] abrirá o mercado» de crédito, acrescentou Alistair Darling.
Com esta iniciativa, o Banco de Inglaterra secunda o congénere norte- americano, Reserva Federal (Fed) que, em Março, disponibilizou 200 mil milhões de dólares (126 mil milhões de euros) para livrar os bancos dos créditos comprometidos.
Construtoras
burlam Estado
As autoridades britânicas acusaram, dia 17, 112 empresas de construção de terem concertado propostas para inflacionar artificialmente o valor dos concursos de obras públicas.
As construtoras puseram-se de acordo para que algumas delas apresentassem orçamentos exagerados, enquanto uma terceira fazia uma proposta claramente inferior mas ainda assim muito acima dos preços de mercado. Sem alternativa, os poderes públicos adjudicaram a construção de escolas, hospitais, habitações e outras obras num valor superior a 1300 milhões de euros, com claro prejuízo para o erário público.
Das empresas acusadas, 77 já se admitiram culpadas, estando 37 destas a colaborar nas investigações que o organismo fiscalizador abriu há três anos. Caso se provem as acusações, as entidades visadas podem ser sancionadas com multas até 10 por cento da sua facturação anual. No entanto, a pena é atenuada para as que confessam e se prontificam a colaborar com as autoridades.
Desta forma, os bancos que jogaram na roleta dos créditos de alto risco do mercado norte-americano, de onde retiraram a seu tempo avultados lucros, podem agora voltar calmamente aos negócios, vendo as suas contas regularizadas pelos cofres públicos.
Em declarações à BBC, o ministro britânico das Finanças, Alistair Darling, qualificou a actual crise financeira de «choque inédito desde há gerações». «A crise tem todas as hipóteses de se agravar.»
Assim, a intervenção do Banco de Inglaterra é considerada como uma medida inevitável já que o afundamento da banca arrastaria toda a economia. «Pretendemos atalhar a crise com o objectivo de que os bancos possam colocar fundos à disposição do sistema financeiro britânico (…) A ideia subjacente é que [o plano] abrirá o mercado» de crédito, acrescentou Alistair Darling.
Com esta iniciativa, o Banco de Inglaterra secunda o congénere norte- americano, Reserva Federal (Fed) que, em Março, disponibilizou 200 mil milhões de dólares (126 mil milhões de euros) para livrar os bancos dos créditos comprometidos.
Construtoras
burlam Estado
As autoridades britânicas acusaram, dia 17, 112 empresas de construção de terem concertado propostas para inflacionar artificialmente o valor dos concursos de obras públicas.
As construtoras puseram-se de acordo para que algumas delas apresentassem orçamentos exagerados, enquanto uma terceira fazia uma proposta claramente inferior mas ainda assim muito acima dos preços de mercado. Sem alternativa, os poderes públicos adjudicaram a construção de escolas, hospitais, habitações e outras obras num valor superior a 1300 milhões de euros, com claro prejuízo para o erário público.
Das empresas acusadas, 77 já se admitiram culpadas, estando 37 destas a colaborar nas investigações que o organismo fiscalizador abriu há três anos. Caso se provem as acusações, as entidades visadas podem ser sancionadas com multas até 10 por cento da sua facturação anual. No entanto, a pena é atenuada para as que confessam e se prontificam a colaborar com as autoridades.