Venezuela nacionaliza siderurgia
O governo da Venezuela nacionalizou, no final da semana passada, a Siderurgia de Orinoco, empresa privatizada em 1997, dois anos antes de Hugo Chávez ser eleito pela primeira vez para a presidência do país. Na base da decisão está o regime laboral qualificado pelas autoridades de Caracas como de semi-escravatura.
Após meses de negociações entre governo e administração da empresa com o objectivo de assegurar aos trabalhadores direitos e garantias no exercício da sua actividade profissional, e perante a recusa dos proprietários em cumprir princípios básicos da legislação sobre a matéria, o executivo bolivariano optou pela nacionalização da Sidor.
«Este é um governo que protege os trabalhadores, que nunca vai ficar do lado de uma empresa transnacional», disse o vice-presidente Ramón Carrizales.
A Sidor é a quarta maior produtora de aço da América Latina. Detida em 60 por cento por um consórcio multinacional, a empresa operava com matéria-prima e electricidade subsidiadas pelo país, ao mesmo tempo que vendia parte do produto transformado ao governo, mas a preços equiparados ao mercado internacional.
Após meses de negociações entre governo e administração da empresa com o objectivo de assegurar aos trabalhadores direitos e garantias no exercício da sua actividade profissional, e perante a recusa dos proprietários em cumprir princípios básicos da legislação sobre a matéria, o executivo bolivariano optou pela nacionalização da Sidor.
«Este é um governo que protege os trabalhadores, que nunca vai ficar do lado de uma empresa transnacional», disse o vice-presidente Ramón Carrizales.
A Sidor é a quarta maior produtora de aço da América Latina. Detida em 60 por cento por um consórcio multinacional, a empresa operava com matéria-prima e electricidade subsidiadas pelo país, ao mesmo tempo que vendia parte do produto transformado ao governo, mas a preços equiparados ao mercado internacional.