JCP contra ilegalização da KSM
O Governo da República Checa decidiu, à cerca de três anos, ilegalizar a União da Juventude Comunista Checa (KSM). Apesar dos diferentes e inadmissíveis (anti-democráticos) argumentos usados por aquele governo para cumprir as suas intenções, a luta dos jovens checos e a solidariedade internacional de dezenas de organizações democráticas, progressistas e comunistas, nomeadamente a Federação Mundial da Juventude Democrática, travou sempre esta ofensiva.
Este processo conheceu novos desenvolvimentos, a 19 de Março, três dias antes de a KSM realizar o seu 8.º congresso, sendo deliberada a sentença final quanto à sua ilegalização. Para a JCP, este é um sinal claro que o governo checo «quer impedir os jovens de conhecerem a alternativa que os comunistas têm para o seu país e o mundo».
«É uma demonstração de que todos os que, com a KSM, se organizem para lutar contra os intentos da direita checa serão perseguidos e será posta em causa a sua liberdade de associação e de expressão», alertam os jovens comunistas, lembrando que tudo isto «se passa dentro de um Estado membro da União Europeia, organização que nada faz para impedir esta violenta afronta democrática».
Ao contrário do que se poderia pensar, esta é uma situação que não está desligada do que se passa em Portugal. Os jovens comunistas, por exemplo, são identificados pela polícia quanto pintam murais, os estudantes vêm as suas associações submetidas aos desígnios dos conselhos directivos e as suas manifestações intimidadas, e por vezes mesmo reprimidas, pelas forças da autoridade. Por seu lado, os trabalhadores são intimidados pelos patrões para não se sindicalizarem e para não lutarem pelos seus legítimos direitos.
«Perante isto, o PS e o Governo fingem nada se passar e continuam a dizer que Portugal é um país profundamente democrático, querendo fazer os jovens esquecer a privatização da educação, a destruição das formas de associativismo, a precariedade, o desemprego e os baixos salários, por que são responsáveis com a sua política de direita, praticada em aliança, nos assuntos fundamentais, com o PSD e o CDS-PP», acusa a JCP, sublinhando que «o PS inviabilizou uma proposta de resolução do PCP na Assembleia da República contra a ilegalização da KSM».
Este processo conheceu novos desenvolvimentos, a 19 de Março, três dias antes de a KSM realizar o seu 8.º congresso, sendo deliberada a sentença final quanto à sua ilegalização. Para a JCP, este é um sinal claro que o governo checo «quer impedir os jovens de conhecerem a alternativa que os comunistas têm para o seu país e o mundo».
«É uma demonstração de que todos os que, com a KSM, se organizem para lutar contra os intentos da direita checa serão perseguidos e será posta em causa a sua liberdade de associação e de expressão», alertam os jovens comunistas, lembrando que tudo isto «se passa dentro de um Estado membro da União Europeia, organização que nada faz para impedir esta violenta afronta democrática».
Ao contrário do que se poderia pensar, esta é uma situação que não está desligada do que se passa em Portugal. Os jovens comunistas, por exemplo, são identificados pela polícia quanto pintam murais, os estudantes vêm as suas associações submetidas aos desígnios dos conselhos directivos e as suas manifestações intimidadas, e por vezes mesmo reprimidas, pelas forças da autoridade. Por seu lado, os trabalhadores são intimidados pelos patrões para não se sindicalizarem e para não lutarem pelos seus legítimos direitos.
«Perante isto, o PS e o Governo fingem nada se passar e continuam a dizer que Portugal é um país profundamente democrático, querendo fazer os jovens esquecer a privatização da educação, a destruição das formas de associativismo, a precariedade, o desemprego e os baixos salários, por que são responsáveis com a sua política de direita, praticada em aliança, nos assuntos fundamentais, com o PSD e o CDS-PP», acusa a JCP, sublinhando que «o PS inviabilizou uma proposta de resolução do PCP na Assembleia da República contra a ilegalização da KSM».