Quatro meses passados sobre a decisão governamental de separar os sectores do petróleo e gás natural, não se conhece ainda nenhum programa para a sua implementação, acusa a Comissão Central de Trabalhadores da Petrogal. Entre as medidas previstas, conta-se a anunciada extinção da Galp Energia, que nasceu da fusão da Petrogal com a GDP, que agora termina.
Esta decisão preocupa os trabalhadores, que desconhecem as condições em que a separação dos dois ramos será efectuada. Decidida a extinção da Galp Energia, a marca continua a ser utilizada em diversas campanhas e vários trabalhadores foram chamados a assinar contratos com a empresa. Para a Comissão de Trabalhadores, deve haver alguma razão para que a empresa não acompanhe a decisão do Governo para o sector e exige explicações por parte da administração. Mas esta, acusa a CCT, não diz uma palavra e esconde-se atrás de «imensa propaganda».