Unidos contra o Governo
As comissões de utentes da saúde de 13 dos 19 concelhos do distrito de Aveiro vão realizar, amanhã, dia 5 de Abril, uma acção comum contra o encerramento de Serviços de Atendimento Permanente (SAP), urgências e maternidades.
A iniciativa conjunta pretende «contrariar a estratégia do Governo de desmobilizar as pessoas pelo cansaço» e alertar a população para «não se deixar levar pelo engodo» da mudança de ministro da Saúde, porque «a política é a mesma».
«Foi lançada a ideia de que a mudança de ministro faria parar o processo, mas nada está a mudar» disse, na passada semana, José Gaspar, da Comissão de Utentes dos Serviços Públicos de Vale de Cambra.
Segundo as comissões de utentes, «o Governo tem vindo a criar estratégias para desviar a atenção das populações, assinando protocolos com alguns presidentes de Câmara, acenando com promessas e alternativas, que depois deixa cair».
«A mudança de titular na pasta da saúde, foi uma mera operação de cosmética política, reina o silêncio e a indefinição, mantêm-se a política de encerramentos e a destruição do Serviço Nacional de Saúde», criticam.
Segundo José Gaspar, «Aveiro é o distrito mais fustigado pelo encerramento de serviços de Saúde», pelo que as comissões de utentes decidiram juntar esforços e realizar uma acção conjunta, com uma concentração na Praça Melo e Freitas, seguida de manifestação até ao Governo Civil de Aveiro.
Na mobilização do protesto estão envolvidos movimentos de utentes de Espinho, São João da Madeira, Castelo de Paiva, Arouca, Vale de Cambra, Oliveira de Azeméis, Ovar, Estarreja, Albergaria-a-Velha, Aveiro, Mealhada, Anadia e Sangalhos, além da União dos Sindicatos de Aveiro.
Os motivos de descontentamento variam consoante a respectiva comissão de utentes: em Espinho, Castelo de Paiva, Arouca, Vale de Cambra, Albergaria-a-Velha e Sangalhos, a luta é pela reabertura do SAP.
Sangalhos tem a particularidade de primeiro ter fechado a «urgência», depois o SAP e a consulta aberta, com a justificação da proximidade de Anadia, que por sua vez viu ser encerrado também o seu serviço de urgência, como explicou José Paixão, do movimento Unidos pela Saúde (Anadia).
Na exigência pela reabertura da urgência hospitalar, ou contra o anúncio do seu encerramento, juntam-se a Anadia as comissões de Ovar, São João da Madeira, Mealhada e Estarreja.
Em Oliveira de Azeméis a aspiração é a reabertura da maternidade do Hospital de São Miguel, enquanto no Hospital de Aveiro, segundo Andreia Araújo, da respectiva comissão de utentes, o protesto é contra o congestionamento da urgência, resultante dos outros encerramentos.
Utentes apupam José Sócrates
Vouzela exige reabertura de SAP
Dezenas de populares de Vouzela receberam, sábado, o primeiro-ministro com apupos à chegada à empresa Martifer, em Oliveira de Frades, em sinal de protesto pela forma de funcionamento do serviço público de saúde.
Os manifestantes exigiam a reabertura do Serviço de Atendimento Permanente (SAP) de Vouzela, encerrado pelo Governo no início do ano.
Empunhando cartazes e faixas, com palavras, como «Vouzela pela saúde» e «Serviço Nacional de Saúde uma conquista de Abril», os manifestantes chamaram «mentiroso» ao primeiro-ministro, entre outras coisas.
Já antes, em Mortágua, onde José Sócrates lançou a concessão da auto-estrada do centro, seis populares de Anadia receberam o primeiro-ministro com um cartaz onde se lia «Sócrates arrogante, não sejas ignorante, queremos as nossas urgências».
A iniciativa conjunta pretende «contrariar a estratégia do Governo de desmobilizar as pessoas pelo cansaço» e alertar a população para «não se deixar levar pelo engodo» da mudança de ministro da Saúde, porque «a política é a mesma».
«Foi lançada a ideia de que a mudança de ministro faria parar o processo, mas nada está a mudar» disse, na passada semana, José Gaspar, da Comissão de Utentes dos Serviços Públicos de Vale de Cambra.
Segundo as comissões de utentes, «o Governo tem vindo a criar estratégias para desviar a atenção das populações, assinando protocolos com alguns presidentes de Câmara, acenando com promessas e alternativas, que depois deixa cair».
«A mudança de titular na pasta da saúde, foi uma mera operação de cosmética política, reina o silêncio e a indefinição, mantêm-se a política de encerramentos e a destruição do Serviço Nacional de Saúde», criticam.
Segundo José Gaspar, «Aveiro é o distrito mais fustigado pelo encerramento de serviços de Saúde», pelo que as comissões de utentes decidiram juntar esforços e realizar uma acção conjunta, com uma concentração na Praça Melo e Freitas, seguida de manifestação até ao Governo Civil de Aveiro.
Na mobilização do protesto estão envolvidos movimentos de utentes de Espinho, São João da Madeira, Castelo de Paiva, Arouca, Vale de Cambra, Oliveira de Azeméis, Ovar, Estarreja, Albergaria-a-Velha, Aveiro, Mealhada, Anadia e Sangalhos, além da União dos Sindicatos de Aveiro.
Os motivos de descontentamento variam consoante a respectiva comissão de utentes: em Espinho, Castelo de Paiva, Arouca, Vale de Cambra, Albergaria-a-Velha e Sangalhos, a luta é pela reabertura do SAP.
Sangalhos tem a particularidade de primeiro ter fechado a «urgência», depois o SAP e a consulta aberta, com a justificação da proximidade de Anadia, que por sua vez viu ser encerrado também o seu serviço de urgência, como explicou José Paixão, do movimento Unidos pela Saúde (Anadia).
Na exigência pela reabertura da urgência hospitalar, ou contra o anúncio do seu encerramento, juntam-se a Anadia as comissões de Ovar, São João da Madeira, Mealhada e Estarreja.
Em Oliveira de Azeméis a aspiração é a reabertura da maternidade do Hospital de São Miguel, enquanto no Hospital de Aveiro, segundo Andreia Araújo, da respectiva comissão de utentes, o protesto é contra o congestionamento da urgência, resultante dos outros encerramentos.
Utentes apupam José Sócrates
Vouzela exige reabertura de SAP
Dezenas de populares de Vouzela receberam, sábado, o primeiro-ministro com apupos à chegada à empresa Martifer, em Oliveira de Frades, em sinal de protesto pela forma de funcionamento do serviço público de saúde.
Os manifestantes exigiam a reabertura do Serviço de Atendimento Permanente (SAP) de Vouzela, encerrado pelo Governo no início do ano.
Empunhando cartazes e faixas, com palavras, como «Vouzela pela saúde» e «Serviço Nacional de Saúde uma conquista de Abril», os manifestantes chamaram «mentiroso» ao primeiro-ministro, entre outras coisas.
Já antes, em Mortágua, onde José Sócrates lançou a concessão da auto-estrada do centro, seis populares de Anadia receberam o primeiro-ministro com um cartaz onde se lia «Sócrates arrogante, não sejas ignorante, queremos as nossas urgências».