Discriminação em Leiria
Em Leiria, na Plásticos Santo António, um delegado sindical foi confrontado, dia 7 de Novembro, com uma proposta do administrador, engenheiro Miguel Rito, para que rescindisse o contrato, a troco de 3750 euros, ou seria vítima de um processo disciplinar, anunciou, dia 10, o Sindicato dos Trabalhadores da Química, Farmacêutica, Petróleo e Gás do Centro, Sul e Ilhas, Sinquifa/CGTP-IN.
Perante a recusa do delegado sindical, noutra reunião, na semana seguinte, o mesmo administrador fez outra proposta, desta feita de 5300 euros, novamente sob a ameaça do processo disciplinar, ameaça que repetiu a outra trabalhadora, Isabel Castro. Como o delegado sindical voltou a recusar, foi-lhe imposto um processo que lhe valeu dez dias úteis de suspensão, que cumpriu. Quando regressou ao trabalho, foi-lhe aplicado «um horário ilegal» e uma redução salarial de 25 por cento, por ter deixado de auferir o subsídio de turno, e voltou a ser confrontado com uma nova proposta de indemnização, desta vez de um mês por cada ano de serviço, tendo o engenheiro deixado claro que, se recusasse, continuaria a ter dificuldades para viver com menos 25 por cento do salário. Delegado e trabalhadora foram depois excluídos do convívio de fim de ano da empresa. O Sinquifa considera tratar-se de «um caso inédito de pressão, ingerência, assédio e discriminação, com a intenção de prejudicar gravemente os trabalhadores e o sindicato».
Assédio em Alcochete
Na Crown Cork & Seal, em Alcochete, depois de a Autoridade para as Condições de Trabalho ter confirmado o assédio do director dos recursos humanos, por este visitar o balneário das mulheres durante as mudanças de turno e de troca de roupa, e reconhecido a ilegalidade das medidas disciplinares aplicadas pela administração aos três membros da Comissão de Trabalhadores que denunciaram a situação, o sindicato informou, dia 12, que espera, da administração, o reconhecimento de que o director da DRH agiu mal e que seja retirada a suspensão de dez dias ao representante dos trabalhadores, e reintegradas as duas membros da CT que foram despedidas.
Perante a recusa do delegado sindical, noutra reunião, na semana seguinte, o mesmo administrador fez outra proposta, desta feita de 5300 euros, novamente sob a ameaça do processo disciplinar, ameaça que repetiu a outra trabalhadora, Isabel Castro. Como o delegado sindical voltou a recusar, foi-lhe imposto um processo que lhe valeu dez dias úteis de suspensão, que cumpriu. Quando regressou ao trabalho, foi-lhe aplicado «um horário ilegal» e uma redução salarial de 25 por cento, por ter deixado de auferir o subsídio de turno, e voltou a ser confrontado com uma nova proposta de indemnização, desta vez de um mês por cada ano de serviço, tendo o engenheiro deixado claro que, se recusasse, continuaria a ter dificuldades para viver com menos 25 por cento do salário. Delegado e trabalhadora foram depois excluídos do convívio de fim de ano da empresa. O Sinquifa considera tratar-se de «um caso inédito de pressão, ingerência, assédio e discriminação, com a intenção de prejudicar gravemente os trabalhadores e o sindicato».
Assédio em Alcochete
Na Crown Cork & Seal, em Alcochete, depois de a Autoridade para as Condições de Trabalho ter confirmado o assédio do director dos recursos humanos, por este visitar o balneário das mulheres durante as mudanças de turno e de troca de roupa, e reconhecido a ilegalidade das medidas disciplinares aplicadas pela administração aos três membros da Comissão de Trabalhadores que denunciaram a situação, o sindicato informou, dia 12, que espera, da administração, o reconhecimento de que o director da DRH agiu mal e que seja retirada a suspensão de dez dias ao representante dos trabalhadores, e reintegradas as duas membros da CT que foram despedidas.