TC chumba Plano de Saneamento Financeiro
O Tribunal de Contas concluiu, na passada semana, que o Plano de Saneamento Financeiro da Câmara de Lisboa «apresenta fragilidades» ao enfatizar o passado, «negligenciando o que seria o aspecto essencial: a perspectiva da situação económico-financeira futura».
Entre as várias «debilidades» do pedido de empréstimo de 360 milhões de euros, os juízes do TC referem que «com excepção da previsão da receita estrutural, da despesa estrutural e da previsão dos saldos estruturais para o período que decorre de 2008 a 2012, não constam no Plano os balanços previsionais anuais - por forma a identificar, designadamente, a evolução dos saldos anuais das contas dos fornecedores».
Em declarações à comunicação social, Ruben de Carvalho, vereador do PCP, considerou que a recusa do TC vai agravar o problema financeiro da Câmara Municipal, que tem piorado desde há «seis anos». Para o comunista o empréstimo de 360 milhões «minorava» alguns dos problemas da autarquia, uma vez que deixava de dever dinheiro a fornecedores passando a dever à banca.
Ruben de Carvalho não se mostrou porém surpreendido por o TC ter considerado insuficiente e pouco sustentado o plano de saneamento financeiro apresentado pela maioria PS/BE, lembrando que o PCP votara contra o mesmo plano por o considerar «insuficiente, pouco adequado e mesmo inadequado nalguns casos». «O plano de saneamento financeiro da Câmara é um documento insatisfatório», frisou.
Entre as várias «debilidades» do pedido de empréstimo de 360 milhões de euros, os juízes do TC referem que «com excepção da previsão da receita estrutural, da despesa estrutural e da previsão dos saldos estruturais para o período que decorre de 2008 a 2012, não constam no Plano os balanços previsionais anuais - por forma a identificar, designadamente, a evolução dos saldos anuais das contas dos fornecedores».
Em declarações à comunicação social, Ruben de Carvalho, vereador do PCP, considerou que a recusa do TC vai agravar o problema financeiro da Câmara Municipal, que tem piorado desde há «seis anos». Para o comunista o empréstimo de 360 milhões «minorava» alguns dos problemas da autarquia, uma vez que deixava de dever dinheiro a fornecedores passando a dever à banca.
Ruben de Carvalho não se mostrou porém surpreendido por o TC ter considerado insuficiente e pouco sustentado o plano de saneamento financeiro apresentado pela maioria PS/BE, lembrando que o PCP votara contra o mesmo plano por o considerar «insuficiente, pouco adequado e mesmo inadequado nalguns casos». «O plano de saneamento financeiro da Câmara é um documento insatisfatório», frisou.