Agricultores desesperados
Agricultores do concelho de Ovar encheram, quinta-feira, o salão nobre da Câmara, para pedir explicações sobre o licenciamento das suas vacarias e manifestar desagrado pelas coimas que lhes estão a ser aplicadas.
Estão aqui os que teimam em produzir
O protesto foi organizado pela Associação da Lavoura do Distrito de Aveiro (ALDA), cujo presidente, Albino Silva, exortou os eleitos locais «a assumirem as suas responsabilidades na ajuda aos agricultores do concelho que se debatem com sérios problemas».
«Estão aqui os que teimam em produzir, apesar das dificuldades que lhes são criadas», disse Albino Silva, ovacionado pelos agricultores.
Uma das principais razões que levou os homens e mulheres do campo a irem ao salão nobre foi a dificuldade em legalizar as suas explorações, processo que terá de ficar concluído até ao fim do ano, nos termos da legislação.
Alguns que ainda não fizeram as obras necessárias para a recolha dos efluentes das explorações leiteiras e que, pelos processos tradicionais, os aproveitam para estrumar as terras, têm sido confrontados com a aplicação de coimas por parte das «brigadas verdes» da GNR.
«Por uma coisa de nada é logo um processo de contra-ordenação. Agora tudo cheira mal, quando há problemas muito mais graves como o saneamento básico que ainda está por concluir», comentou Albino Silva.
Outros, que fizeram obras de ampliação nas instalações pecuárias, não conseguem a legalização e foram-lhes instaurados processos de contra-ordenação por falta de licenciamento.
De acordo com dados do Ministério da Agricultura, existem no concelho de Ovar 123 explorações leiteiras, que representam cerca de 700 postos de trabalho directos e indirectos, a que corresponde um efectivo de 5090 cabeças de gado, com uma cota atribuída para a produção anual de 23,2 milhões de litros de leite.
«Estão aqui os que teimam em produzir, apesar das dificuldades que lhes são criadas», disse Albino Silva, ovacionado pelos agricultores.
Uma das principais razões que levou os homens e mulheres do campo a irem ao salão nobre foi a dificuldade em legalizar as suas explorações, processo que terá de ficar concluído até ao fim do ano, nos termos da legislação.
Alguns que ainda não fizeram as obras necessárias para a recolha dos efluentes das explorações leiteiras e que, pelos processos tradicionais, os aproveitam para estrumar as terras, têm sido confrontados com a aplicação de coimas por parte das «brigadas verdes» da GNR.
«Por uma coisa de nada é logo um processo de contra-ordenação. Agora tudo cheira mal, quando há problemas muito mais graves como o saneamento básico que ainda está por concluir», comentou Albino Silva.
Outros, que fizeram obras de ampliação nas instalações pecuárias, não conseguem a legalização e foram-lhes instaurados processos de contra-ordenação por falta de licenciamento.
De acordo com dados do Ministério da Agricultura, existem no concelho de Ovar 123 explorações leiteiras, que representam cerca de 700 postos de trabalho directos e indirectos, a que corresponde um efectivo de 5090 cabeças de gado, com uma cota atribuída para a produção anual de 23,2 milhões de litros de leite.