PCP requer audição a ex-presidentes
O PCP requereu a audição, no Parlamento, dos dois ex-presidentes do BCP Jardim Gonçalves e Paulo Teixeira Pinto. O objectivo é esclarecer questões relacionadas com a supervisão do sistema financeiro e as irregularidades identificadas e vindas a público no maior banco privado português.
O pedido da bancada comunista, formalizado na passada semana pelo deputado comunista Honório Novo em texto ao presidente da comissão parlamentar de Orçamento e Finanças, surge depois de esta comissão ter aprovado a audição de outro antigo presidente do banco, Filipe Pinhal, numa iniciativa do PSD aprovada com a abstenção do PS e o apoio dos restantes partidos.
Honório Novo justifica o pedido de audição a Jardim Gonçalves e Teixeira Pinto com o facto de os dois administradores terem exercido funções no «período em que terão ocorrido as alegadas falhas da supervisão bancária do mercado de capitais».
Ouvidos na comissão parlamentar no decorrer deste processo - onde se avolumam os indícios de que terá havido falhas graves no exercício da supervisão bancária e do mercado de capitais, pelo menos desse 2001 – foram já o governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, o presidente da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMMVM), Carlos Tavares, e o ministro das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos, que presidia à autoridade do mercado de capitais na altura em que se registaram as irregularidades no BCP.
O pedido da bancada comunista, formalizado na passada semana pelo deputado comunista Honório Novo em texto ao presidente da comissão parlamentar de Orçamento e Finanças, surge depois de esta comissão ter aprovado a audição de outro antigo presidente do banco, Filipe Pinhal, numa iniciativa do PSD aprovada com a abstenção do PS e o apoio dos restantes partidos.
Honório Novo justifica o pedido de audição a Jardim Gonçalves e Teixeira Pinto com o facto de os dois administradores terem exercido funções no «período em que terão ocorrido as alegadas falhas da supervisão bancária do mercado de capitais».
Ouvidos na comissão parlamentar no decorrer deste processo - onde se avolumam os indícios de que terá havido falhas graves no exercício da supervisão bancária e do mercado de capitais, pelo menos desse 2001 – foram já o governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, o presidente da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMMVM), Carlos Tavares, e o ministro das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos, que presidia à autoridade do mercado de capitais na altura em que se registaram as irregularidades no BCP.