Niemeyer faz 100 anos
O arquitecto e militante comunista Óscar Niemeyer completa, sábado, 15 de Dezembro, 100 anos de vida, data que se assinala por todo o mundo
Niemeyer nasceu no Rio de Janeiro em 1907, e é na então capital do Brasil que se forma arquitecto pela Escola Nacional de Belas Artes, isto depois de ter trabalhado como tipógrafo.
Engenhoso, arrojado e inconformado, Niemeyer é um dos mais brilhantes percursores da arquitectura e urbanismo de traço modernista, notabilizando-se, nos anos 40, pelo desenho de edifícios como a sede das Nações Unidas, em Nova Iorque, isto apesar do governo norte-americano ter impedido que leccionasse em Yale pelo facto de ser membro do Partido Comunista do Brasil, partido ao qual continua a pertencer.
Nos anos 50 coordena o projecto de edificação da nova capital do seu país, Brasília, sendo responsável, entre outros, pelo conjunto de edifícios que albergam os órgãos de soberania.
Na década seguinte é distinguido com o Prémio Lenine da Paz, exila-se em Paris depois da instauração da ditadura militar no Brasil, e em França retoma grandes projectos como a sede do PC Francês, a Mesquita de Argel ou a sede da editora italiana Mondadori.
De regresso ao Brasil, nos anos 80, derrubada a ditadura, continua a actividade que o apaixona e mantém-se fiel ao ideal de uma vida, que ainda hoje é animada por projectos arquitectónicos, culturais e pela luta contra a exploração.
Niemeyer nasceu no Rio de Janeiro em 1907, e é na então capital do Brasil que se forma arquitecto pela Escola Nacional de Belas Artes, isto depois de ter trabalhado como tipógrafo.
Engenhoso, arrojado e inconformado, Niemeyer é um dos mais brilhantes percursores da arquitectura e urbanismo de traço modernista, notabilizando-se, nos anos 40, pelo desenho de edifícios como a sede das Nações Unidas, em Nova Iorque, isto apesar do governo norte-americano ter impedido que leccionasse em Yale pelo facto de ser membro do Partido Comunista do Brasil, partido ao qual continua a pertencer.
Nos anos 50 coordena o projecto de edificação da nova capital do seu país, Brasília, sendo responsável, entre outros, pelo conjunto de edifícios que albergam os órgãos de soberania.
Na década seguinte é distinguido com o Prémio Lenine da Paz, exila-se em Paris depois da instauração da ditadura militar no Brasil, e em França retoma grandes projectos como a sede do PC Francês, a Mesquita de Argel ou a sede da editora italiana Mondadori.
De regresso ao Brasil, nos anos 80, derrubada a ditadura, continua a actividade que o apaixona e mantém-se fiel ao ideal de uma vida, que ainda hoje é animada por projectos arquitectónicos, culturais e pela luta contra a exploração.