40 mil exigem saúde
O presidente da Câmara do Seixal classificou a situação médica no concelho como «a pior do país», aludindo ao facto do município ter apenas um Serviço de Atendimento Permanente (SAP) a funcionar para 170 mil habitantes.
É de certeza a pior situação que se vive no país
Alfredo Monteiro referiu, em declarações aos jornalistas, que a medida tomada pelo Governo de encerrar dois SAP's em Julho é «meramente economicista» e que poderá «colocar em risco a saúde e vida das pessoas».
«É de certeza a pior situação que se vive no país, visto que os outros casos não têm esta dimensão. São 170 mil habitantes, dos quais 50 mil não têm médico de família», explicou o autarca do PCP, na passada semana, depois da entrega de uma petição com cerca de 40 mil assinaturas pela reabertura dos serviços na Assembleia da República, tendo sido também recebido no Ministério da Saúde e pelos grupos parlamentares.
Alfredo Monteiro considerou que o único serviço de atendimento nocturno a funcionar no concelho, o SAP de Amora, «já não tem capacidade para abarcar tantas pessoas, e o tempo médio de espera já está nas duas horas». Um atraso nas consultas que o autarca considera demonstrar que o estabelecimento já não capacidade de resposta e que não cumpre com os seus objectivos principais: «ter uma resposta pronta e rápida para as pessoas que lá se deslocam».
Situação crítica
Na mesma semana, a CDU de Sintra entregou, no Ministério da Saúde, mais de 1500 assinaturas exigindo a abertura do Centro de Saúde de Massamá. Embora esta infra-estrutura esteja concluída desde Agosto de 2006, o Governo ainda não disponibilizou verbas e pessoal técnico para a sua abertura.
«A cidade de Queluz tem cerca de 18 mil utentes sem médico de família e verifica-se que se agudiza a cada dia que passa a dificuldade na obtenção de consultas no Centro de Saúde de Queluz, dada a sobrelotação do mesmo», denunciam os comunistas, lembrando que «o acesso aos cuidados médicos e a protecção da saúde através de um Sistema Nacional de Saúde universal e tendencialmente gratuito, é um direito consagrado na Constituição da República».
Também as Comissões de Utentes do Litoral Alentejano denunciaram, dia 29, em conferência de imprensa, «os diversos problemas dos serviços de saúde» da região, nomeadamente «as dificuldades que a população tem em aceder aos serviços de saúde» após o encerramento do Centro de Saúde de Santiago do Cacém. Alertaram ainda para as condições «degradantes» de alguns serviços e para a falta de médicos.
«É de certeza a pior situação que se vive no país, visto que os outros casos não têm esta dimensão. São 170 mil habitantes, dos quais 50 mil não têm médico de família», explicou o autarca do PCP, na passada semana, depois da entrega de uma petição com cerca de 40 mil assinaturas pela reabertura dos serviços na Assembleia da República, tendo sido também recebido no Ministério da Saúde e pelos grupos parlamentares.
Alfredo Monteiro considerou que o único serviço de atendimento nocturno a funcionar no concelho, o SAP de Amora, «já não tem capacidade para abarcar tantas pessoas, e o tempo médio de espera já está nas duas horas». Um atraso nas consultas que o autarca considera demonstrar que o estabelecimento já não capacidade de resposta e que não cumpre com os seus objectivos principais: «ter uma resposta pronta e rápida para as pessoas que lá se deslocam».
Situação crítica
Na mesma semana, a CDU de Sintra entregou, no Ministério da Saúde, mais de 1500 assinaturas exigindo a abertura do Centro de Saúde de Massamá. Embora esta infra-estrutura esteja concluída desde Agosto de 2006, o Governo ainda não disponibilizou verbas e pessoal técnico para a sua abertura.
«A cidade de Queluz tem cerca de 18 mil utentes sem médico de família e verifica-se que se agudiza a cada dia que passa a dificuldade na obtenção de consultas no Centro de Saúde de Queluz, dada a sobrelotação do mesmo», denunciam os comunistas, lembrando que «o acesso aos cuidados médicos e a protecção da saúde através de um Sistema Nacional de Saúde universal e tendencialmente gratuito, é um direito consagrado na Constituição da República».
Também as Comissões de Utentes do Litoral Alentejano denunciaram, dia 29, em conferência de imprensa, «os diversos problemas dos serviços de saúde» da região, nomeadamente «as dificuldades que a população tem em aceder aos serviços de saúde» após o encerramento do Centro de Saúde de Santiago do Cacém. Alertaram ainda para as condições «degradantes» de alguns serviços e para a falta de médicos.