No discurso inaugural de abertura da assembleia magna do PCC, o secretário-geral, Hu Jintao, leu o informe distribuído aos 2213 delegados, onde se destacam não só os avanços verificados desde 2002, mas também os problemas que subsistem.
Defendendo o aprofundamento do socialismo adaptado às peculariedades do país mais populoso do mundo, Jintao sublinhou que, tal como prometido, a China cresceu na ordem dos 10 por cento ao ano, facto que se reflectiu positivamente no aumento do rendimento per capita e no nível de vida do povo, como se prova pela diminuição do número de camponeses pobres de 250 milhões para 20 milhões.
Não obstante, subsistem discrepâncias assinaláveis entre o campo e a cidade e entre regiões, realidade que merece a maior atenção da parte dos dirigentes, das organizações sociais e do partido.
Até 2020, a China prevê quadruplicar o seu Produto Interno Bruto, meta que a ser alcançada deverá assegurar a todos os chineses bem-estar e conforto material e importantes instrumentos de protecção social.
O reforço do colectivo partidário, o aprofundamento dos mecanismos de participação da população na vida política do país e a defesa do ambiente e dos recursos naturais foram igualmente objectivos assinalados por Hu Jintao na intervenção inaugural.