Actualidade do exemplo revolucionário
As comemorações dos 40 anos da morte de Che Guevara iniciaram-se na segunda-feira, dia 8, com destaque para as realizadas em Cuba e na Bolívia.
A luta heróica de Che continuará até acabarmos com o capitalismo
O ciclo de iniciativas dedicadas ao revolucionário culminam com as celebrações do 80.º aniversário do seu nascimento, previstas para 14 de Junho de 2008, na Argentina.
As cerimónias oficiais arrancaram em Santa Clara, Cuba, onde mais de dez mil pessoas lembraram o exemplo do combatente argentino-cubano e a actualidade do ideal que Che abraçou com todo o fulgor até ser assassinado pela CIA, em 9 de Outubro de 1967, na Bolívia.
Junto ao mausoléu onde se encontram depositados há uma década os restos mortais de Ernesto Guevara de La Serna – resgatados de uma vala comum na província de Vallegrande -, as palavras couberam a um dos seus companheiros de armas na histórica batalha da conquista de Santa Clara, Ramiro Valdés.
No acto presidido pelo primeiro vicepresidente cubano, Raúl Castro, e ao qual não faltaram familiares, amigos e muitos ex-guerrilheiros que acompanharam Che, Valdés sublinhou que no exemplo deste comunista devem os cubanos encontrar forças para os desafios actuais.
O ministro cubano recordou ainda o discurso de Raúl Castro do passado dia 26 de Julho para voltar a exortar o povo a participar activamente num debate «sensato e possível, eliminando o que seja absurdo, conciliando cada conquista e assegurando a cada dia mais a plena soberania do país e o socialismo como fundamento da independência e do desenvolvimento material».
A discussão em curso e o sucesso das eleições demonstram também que as populações estão a responder positivamente ao apelo dos dirigentes da revolução, levando a cabo no país uma «fervorosa troca de ideias», acrescentou Valdés.
Fidel e Chavez lembram Che
Apesar de continuar impossibilitado de comparecer nas cerimónias oficiais em honra de Che Guevara, Fidel Castro não deixou de assinalar a data com a divulgação de um texto na imprensa cubana. Ao amigo e camarada, Fidel chamou «predestinado e semeador de consciências que combatia connosco e por nós».
Em Cuba, decorreram ainda outros actos de evocação, como exposições, debates, colóquios e fóruns; a criação de uma licenciatura, a edição de selos e postais; mostras fotográficas, cinematográficas e um torneio simultâneo de xadrez; e inúmeros concertos, com particular destaque para o que reuniu domingo na Casa das Américas, em Havana, importantes músicos latino-americanos.
De visita à ilha com a qual assinou novos acordos de cooperação económica e social, Hugo Chávez participou activamente nas comemorações dos 40 anos da morte de Che Guevara. O ponto alto do périplo do chefe de Estado venezuelano foi a realização do programa semanal «Alô Presidente» no mausoléu do guerrilheiro.
Milhares na Bolívia
Ao mesmo tempo que os cubanos se reuniam em Santa Clara, em La Higuera - Vallegrande, na Bolívia, outras dez mil pessoas acompanharam o presidente Evo Morales no acto de evocação decorrido na localidade onde Che Guevara foi capturado pelo exército local em apoio dos serviços secretos norte-americanos, a 8 de Outubro de 1967, para, um dia depois, ser executado.
Morales aproveitou a ocasião para pedir a concentração das forças populares em defesa das propostas progressistas no país, contrárias aos interesses da oligarquia boliviana e das multinacionais, por isso não deixou de lembrar que «a luta heróica de Che e de outros revolucionários continuará até acabarmos com o capitalismo».
As cerimónias oficiais arrancaram em Santa Clara, Cuba, onde mais de dez mil pessoas lembraram o exemplo do combatente argentino-cubano e a actualidade do ideal que Che abraçou com todo o fulgor até ser assassinado pela CIA, em 9 de Outubro de 1967, na Bolívia.
Junto ao mausoléu onde se encontram depositados há uma década os restos mortais de Ernesto Guevara de La Serna – resgatados de uma vala comum na província de Vallegrande -, as palavras couberam a um dos seus companheiros de armas na histórica batalha da conquista de Santa Clara, Ramiro Valdés.
No acto presidido pelo primeiro vicepresidente cubano, Raúl Castro, e ao qual não faltaram familiares, amigos e muitos ex-guerrilheiros que acompanharam Che, Valdés sublinhou que no exemplo deste comunista devem os cubanos encontrar forças para os desafios actuais.
O ministro cubano recordou ainda o discurso de Raúl Castro do passado dia 26 de Julho para voltar a exortar o povo a participar activamente num debate «sensato e possível, eliminando o que seja absurdo, conciliando cada conquista e assegurando a cada dia mais a plena soberania do país e o socialismo como fundamento da independência e do desenvolvimento material».
A discussão em curso e o sucesso das eleições demonstram também que as populações estão a responder positivamente ao apelo dos dirigentes da revolução, levando a cabo no país uma «fervorosa troca de ideias», acrescentou Valdés.
Fidel e Chavez lembram Che
Apesar de continuar impossibilitado de comparecer nas cerimónias oficiais em honra de Che Guevara, Fidel Castro não deixou de assinalar a data com a divulgação de um texto na imprensa cubana. Ao amigo e camarada, Fidel chamou «predestinado e semeador de consciências que combatia connosco e por nós».
Em Cuba, decorreram ainda outros actos de evocação, como exposições, debates, colóquios e fóruns; a criação de uma licenciatura, a edição de selos e postais; mostras fotográficas, cinematográficas e um torneio simultâneo de xadrez; e inúmeros concertos, com particular destaque para o que reuniu domingo na Casa das Américas, em Havana, importantes músicos latino-americanos.
De visita à ilha com a qual assinou novos acordos de cooperação económica e social, Hugo Chávez participou activamente nas comemorações dos 40 anos da morte de Che Guevara. O ponto alto do périplo do chefe de Estado venezuelano foi a realização do programa semanal «Alô Presidente» no mausoléu do guerrilheiro.
Milhares na Bolívia
Ao mesmo tempo que os cubanos se reuniam em Santa Clara, em La Higuera - Vallegrande, na Bolívia, outras dez mil pessoas acompanharam o presidente Evo Morales no acto de evocação decorrido na localidade onde Che Guevara foi capturado pelo exército local em apoio dos serviços secretos norte-americanos, a 8 de Outubro de 1967, para, um dia depois, ser executado.
Morales aproveitou a ocasião para pedir a concentração das forças populares em defesa das propostas progressistas no país, contrárias aos interesses da oligarquia boliviana e das multinacionais, por isso não deixou de lembrar que «a luta heróica de Che e de outros revolucionários continuará até acabarmos com o capitalismo».