Maquinistas voltam à greve
Os maquinistas dos comboios alemães voltam amanhã, sexta-feira, à greve por aumentos salariais de cerca de 30 por cento, após ter expirado, no domingo, 30, sem qualquer resultado o período de tréguas acordado com a administração da Deutsche Bahn (DB).
O presidente dos Sindicato dos Maquinistas (GDL), Manfred Schell, revelou, na segunda-feira, em Frankfurt, que a DB continua a recusar um contrato colectivo só para os maquinistas, separado da convenção que abrange outros 130 mil trabalhadores da empresa.
Em Julho, a administração acordou um aumento salarial de 4,5 por cento e um prémio único de 600 euros com os outros dois sindicatos dos ferroviários, mas estas condições foram consideradas insuficientes pelo GDL que exige um salário mínimo de 2 500 euros brutos para os maquinistas em início de carreira.
Durante o período de mediação e tréguas, iniciado depois de os tribunais alemães terem proibido, dia 8 de Agosto, as greves convocadas na época estival, alegando custos financeiros demasiados elevados, a DB ofereceu um aumento da remuneração das horas extraordinárias, que se traduziria, segundo o presidente da empresa, Hartmut Mehdorn, numa valorização dos vencimentos de cerca de 10 por cento. Contudo, esta proposta foi igualmente rejeitada pelo GDL, insistindo nas reivindicações iniciais.
Actualmente, segundo a DB, os maquinistas alemães auferem em média 1.970 euros brutos por mês, além de subsídios que podem atingir centenas de euros.
A greve de sexta-feira a nível nacional abrangerá os comboios de passageiros e de mercadorias, devendo afectar milhões de pessoas em todo o país.
A administração ameaçou «usar todos os meios» para diminuir o efeitos da paralisação, mostrando-se disposta, se necessário, a contratar maquinistas na Suíça e na Áustria. «Os comboios não vão estar parados, embora possa haver atrasos», garantiu na segunda-feira, um representante da companhia.
No entanto, a greve de amanhã poderá dar início ao movimento social mais relevante dos últimos 15 anos nos caminhos-de-ferro alemães.
O presidente dos Sindicato dos Maquinistas (GDL), Manfred Schell, revelou, na segunda-feira, em Frankfurt, que a DB continua a recusar um contrato colectivo só para os maquinistas, separado da convenção que abrange outros 130 mil trabalhadores da empresa.
Em Julho, a administração acordou um aumento salarial de 4,5 por cento e um prémio único de 600 euros com os outros dois sindicatos dos ferroviários, mas estas condições foram consideradas insuficientes pelo GDL que exige um salário mínimo de 2 500 euros brutos para os maquinistas em início de carreira.
Durante o período de mediação e tréguas, iniciado depois de os tribunais alemães terem proibido, dia 8 de Agosto, as greves convocadas na época estival, alegando custos financeiros demasiados elevados, a DB ofereceu um aumento da remuneração das horas extraordinárias, que se traduziria, segundo o presidente da empresa, Hartmut Mehdorn, numa valorização dos vencimentos de cerca de 10 por cento. Contudo, esta proposta foi igualmente rejeitada pelo GDL, insistindo nas reivindicações iniciais.
Actualmente, segundo a DB, os maquinistas alemães auferem em média 1.970 euros brutos por mês, além de subsídios que podem atingir centenas de euros.
A greve de sexta-feira a nível nacional abrangerá os comboios de passageiros e de mercadorias, devendo afectar milhões de pessoas em todo o país.
A administração ameaçou «usar todos os meios» para diminuir o efeitos da paralisação, mostrando-se disposta, se necessário, a contratar maquinistas na Suíça e na Áustria. «Os comboios não vão estar parados, embora possa haver atrasos», garantiu na segunda-feira, um representante da companhia.
No entanto, a greve de amanhã poderá dar início ao movimento social mais relevante dos últimos 15 anos nos caminhos-de-ferro alemães.