Crimes continuam em Gaza

O exército israelita continua a assassinar palestinianos nos territórios autónomos, isto apesar do governo de Telavive, do Quarteto de Paz e do governo da Autoridade Nacional Palestiniana afirmarem que o caminho está aberto para o diálogo e o entendimento só se faz quando terminarem as retaliações de parte a parte.
Segunda-feira, em Gaza, uma patrulha fronteiriça de Israel abateu a tiro um agricultor que se dirigia para os respectivos campos de cultivo. Fontes oficiais revelaram que os soldados suspeitaram dos «movimentos» do homem, o qual, justificaram, «parecia transportar uma bomba».
No mesmo território, em Erez, único posto de passagem de Israel para Gaza, uma criança palestiniana com um ano de idade morreu enquanto aguardava pela autorização israelita sem a qual não é possível entrar no país.
A criança sofria de um problema de coração grave e sem hipótese de tratamento na Palestina, pelo que os pais pediram permissão para o levar até um hospital de Israel. O tempo de espera imposto pelas autoridades enquanto avaliavam as condições de deferimento do pedido acabou por ser fatal. O pequeno acabou por morrer mesmo antes de atravessar a fronteira.
Na Cisjordânia o cenário não é muito diferente. Combates entre militantes palestinianos e forças ocupantes israelitas vitimaram várias pessoas, entre os quais crianças apanhadas pelo fogo dos soldados de Israel. Em ambos os territórios morreram na última semana quase 30 palestinianos.


Mais artigos de: Internacional

Povo pela constituinte e unidade

Milhares de camponeses e indígenas marcharam, segunda-feira, na cidade de Sucre, em defesa da nova Constituição, da unidade nacional e do projecto de transformação do governo de Evo Morales.