Escócia

Nacionalistas querem referendo

O Partido Nacionalista que governa a Escócia desde Maio apresentou, dia 14, um documento em que defende o fim da união com a Grã-Bretanha, propondo a abertura de um amplo debate nacional sobre o futuro do país.
O primeiro-ministro regional, Alex Salmond, partidário assumido da independência, explicou que o governo se propõe realizar um referendo até 2010, abrindo-se até lá «um diálogo nacional» para que «o povo examine as diferentes opções» e escolha a «mais conveniente para o país».
O documento, de 40 páginas, admite um vasto leque de possibilidades que vão desde a manutenção das actuais competências regionais, o alargamento dos poderes do parlamento em áreas específicas até à plena independência.
Nas eleições de 3 de Maio, os nacionalistas conseguiram a sua primeira vitória, desalojando os trabalhistas que governavam o país há 50 anos.
Uma das suas promessas eleitorais foi precisamente a apresentação de uma proposta de referendo nos primeiros 100 dias de governação. Para além deste compromisso, Salmond fez um balanço positivo da acção governativa, salientando a redução do número de alunos por turma, a supressão das propinas no ensino e a eliminação de várias portagens rodiviárias.
O Tratado de União com a Inglaterra foi votado pelo parlamento escocês há 300 anos, tendo entrado em vigor em 1 de Maio de 1707.


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