Genocídio no Sahara Ocidental
O Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) alerta a comunidade nacional para a «gravíssima crise humanitária» que vivem os refugiados saharauis, maioritariamente mulheres e crianças e apela à sua denúncia.
«A entrega de 77 por cento do auxílio alimentar dos 158 mil refugiados está em falta, desde Julho, e a levedura necessária à produção de pão falta à quatro meses. Cerca de 66 por cento das mulheres em idade fértil sofrem de anemia grave e dessas 76 por cento encontram-se grávidas. O mesmo se passa com 68 por cento das crianças com menos de cinco anos, das quais 39 por cento sofrem de subnutrição, segundo as últimas estatísticas do Programa Alimentar Mundial (PAM), Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) e UNICEF», informa o CPPC.
A agravar esta situação, cerca de 40 por cento dos escassos donativos são retidos pela ACNUR para despesas de gestão.
«Esta grave crise humanitária só se resolverá com o desbloqueamento imediato dos entraves ao auxílio humanitário e com o esforço efectivo da comunidade internacional para colmatar a situação dramática em que vive presentemente o povo saharaui», acentua o CPPC, lembrando que «esta situação arrasta-se há mais de 30 anos, devido ao boicote e ao incumprimento por parte do Rei de Marrocos das resoluções das Nações Unidas».
Por tudo isto, o CPPC manifesta a sua «profunda preocupação» e apela às autoridades portuguesas para que, no espírito da Constituição da República, «manifestem uma posição firme e exijam o cumprimento urgente da resolução 1754 das Nações Unidas que garante o direito à autodeterminação do povo saharaui». Apela também ao povo português para que não fique alheio a esta situação, manifestando a sua solidariedade com o povo saharaui.
Hiroshima e Nagasaki
Para que a humanidade não esqueça!
O CPPC recordou ainda o lançamento, há 62 anos, das bombas atómicas sobre Hiroshima e Nagasaki.
Este acto de guerra, perpetrado pelos EUA contra o Japão, relançou, entretanto, uma irracional corrida armamentista. «O poder do arsenal nuclear agora existente dá para destruir a vida sobre todo o planeta. Continuam a gastar-se somas fabulosas, a consumir-se energias enormes no fabrico e em inovação tecnológica na produção de mais e novos armamentos, incluindo nucleares», acentua, em nota de imprensa, esta organização.
«Porque o futuro da humanidade não deve ser colocado em causa dos desvarios imperialistas e hegemónicos, da ganância de países e seus governantes», o CPPC apela aos órgãos de comunicação social, às organizações e instituições democráticas, aos homens e mulheres, «para que se empenhem na criação de uma opinião pública que exija o cumprimento e o compromisso do Governo português na defesa dos tratados internacionais conducentes à não proliferação e à abolição das armas nucleares».
A agravar esta situação, cerca de 40 por cento dos escassos donativos são retidos pela ACNUR para despesas de gestão.
«Esta grave crise humanitária só se resolverá com o desbloqueamento imediato dos entraves ao auxílio humanitário e com o esforço efectivo da comunidade internacional para colmatar a situação dramática em que vive presentemente o povo saharaui», acentua o CPPC, lembrando que «esta situação arrasta-se há mais de 30 anos, devido ao boicote e ao incumprimento por parte do Rei de Marrocos das resoluções das Nações Unidas».
Por tudo isto, o CPPC manifesta a sua «profunda preocupação» e apela às autoridades portuguesas para que, no espírito da Constituição da República, «manifestem uma posição firme e exijam o cumprimento urgente da resolução 1754 das Nações Unidas que garante o direito à autodeterminação do povo saharaui». Apela também ao povo português para que não fique alheio a esta situação, manifestando a sua solidariedade com o povo saharaui.
Hiroshima e Nagasaki
Para que a humanidade não esqueça!
O CPPC recordou ainda o lançamento, há 62 anos, das bombas atómicas sobre Hiroshima e Nagasaki.
Este acto de guerra, perpetrado pelos EUA contra o Japão, relançou, entretanto, uma irracional corrida armamentista. «O poder do arsenal nuclear agora existente dá para destruir a vida sobre todo o planeta. Continuam a gastar-se somas fabulosas, a consumir-se energias enormes no fabrico e em inovação tecnológica na produção de mais e novos armamentos, incluindo nucleares», acentua, em nota de imprensa, esta organização.
«Porque o futuro da humanidade não deve ser colocado em causa dos desvarios imperialistas e hegemónicos, da ganância de países e seus governantes», o CPPC apela aos órgãos de comunicação social, às organizações e instituições democráticas, aos homens e mulheres, «para que se empenhem na criação de uma opinião pública que exija o cumprimento e o compromisso do Governo português na defesa dos tratados internacionais conducentes à não proliferação e à abolição das armas nucleares».