CDU é a solução para Lisboa
Sem assegurar uma maioria no Executivo municipal, PS e BE estabeleceram um acordo pós-eleitoral para governar a Câmara de Lisboa. O secretário-geral do PCP afirmou, entretanto, que aquela coligação «não responde às questões de fundo» da cidade.
O acordo celebrado entre o PS e o BE não tem qualquer relevância
A coligação [entre o PS e o BE] em «nada altera a posição da CDU», afirmou, na passada semana, Jerónimo de Sousa, assegurando que, no actual quadro político, o PCP assumirá a liberdade à esquerda para «denunciar e combater o que parece incorrecto».
Por seu lado, Ruben de Carvalho lembrou que «do ponto de vista da gestão municipal, o acordo celebrado entre o PS e o BE não tem qualquer relevância». Até porque, acrescentou, «em nada contribui para a tal estabilidade governativa, que o PS fazia depender de uma maioria absoluta de vereadores, ideia que o PCP sempre combateu: “as estabilidades governativas conseguem-se não com aritméticas, mas com boas políticas”».
O vereador da CDU lamentou ainda que os «pressopostos políticos» e o «conteúdo programático» do acordo «são um conjunto de banalidades que ou não têm qualquer expressão ou se limitam a ser a repetição de propostas adquiridas, algumas delas repetidamente apresentadas pelo PCP, como é o caso da extinção da EMARLIS».
Neste sentido, adianta Ruben de Carvalho, o acordo político entre o PS e o BE «não passa assim de uma mal alinhavada tentativa de disfarçar uma evidência: toda a demagogia esquerdizante do BE foi ao fundo face à primeira possibilidade de o PS lhe oferecer umas migalhinhas de poder».
Note-se, por exemplo, que o tal acordo não contem uma palavra sobre os trabalhadores da autarquia e muito menos sobre a defesa dos seus direitos.
Em defesa dos interesses da população
Após ter tomado conhecimento dos resultados eleitorais para a Câmara de Lisboa, a Comissão Política do PCP salinentou, entretanto, o importante resultado obtido pelo CDU com a eleição de dois vereadores e reafirmou que estes «são a mais sólida garantia para a defesa dos interesses da população, para a afirmação de valores e propostas que no seu projecto alternativo e de esquerda comporta e para uma firme atitude em defesa dos direitos da cidade junto do Governo e da Administração Central».
«Este importante resultado não está desligado do conteúdo do trabalho autárquico da CDU e dos seus eleitos na cidade de Lisboa ao longo de mais de 30 anos de Poder Local democrático, da sua ligação à vida e aos problemas dos lisboetas, da sua presença e intervenção nos bairros e freguesias, e do papel desenvolvido com a população na defesa de direitos e na luta por uma vida melhor», acrescentam os comunistas.
Por seu lado, Ruben de Carvalho lembrou que «do ponto de vista da gestão municipal, o acordo celebrado entre o PS e o BE não tem qualquer relevância». Até porque, acrescentou, «em nada contribui para a tal estabilidade governativa, que o PS fazia depender de uma maioria absoluta de vereadores, ideia que o PCP sempre combateu: “as estabilidades governativas conseguem-se não com aritméticas, mas com boas políticas”».
O vereador da CDU lamentou ainda que os «pressopostos políticos» e o «conteúdo programático» do acordo «são um conjunto de banalidades que ou não têm qualquer expressão ou se limitam a ser a repetição de propostas adquiridas, algumas delas repetidamente apresentadas pelo PCP, como é o caso da extinção da EMARLIS».
Neste sentido, adianta Ruben de Carvalho, o acordo político entre o PS e o BE «não passa assim de uma mal alinhavada tentativa de disfarçar uma evidência: toda a demagogia esquerdizante do BE foi ao fundo face à primeira possibilidade de o PS lhe oferecer umas migalhinhas de poder».
Note-se, por exemplo, que o tal acordo não contem uma palavra sobre os trabalhadores da autarquia e muito menos sobre a defesa dos seus direitos.
Em defesa dos interesses da população
Após ter tomado conhecimento dos resultados eleitorais para a Câmara de Lisboa, a Comissão Política do PCP salinentou, entretanto, o importante resultado obtido pelo CDU com a eleição de dois vereadores e reafirmou que estes «são a mais sólida garantia para a defesa dos interesses da população, para a afirmação de valores e propostas que no seu projecto alternativo e de esquerda comporta e para uma firme atitude em defesa dos direitos da cidade junto do Governo e da Administração Central».
«Este importante resultado não está desligado do conteúdo do trabalho autárquico da CDU e dos seus eleitos na cidade de Lisboa ao longo de mais de 30 anos de Poder Local democrático, da sua ligação à vida e aos problemas dos lisboetas, da sua presença e intervenção nos bairros e freguesias, e do papel desenvolvido com a população na defesa de direitos e na luta por uma vida melhor», acrescentam os comunistas.