Protesto contra política educativa
Pais, autarcas e populares de Santiago do Cacém vão percorrer, sexta-feira, as ruas de Évora para protestar contra a intenção do Governo PS em encerrar quatro escolas no concelho.
A DREA devia vir ao local e falar com as pessoas
A Câmara Municipal até concorda com o fecho de uma das escolas (Aldeia do Cano) mas, juntamente com os pais dos alunos e população local, contesta a intenção da Direcção Regional de Educação do Alentejo (DREA), com quem já reuniram, de encerrar as outras três (Brescos, Pouca Farinha e Foros do Locário).
«Continuamos a não compreender o encerramento destas três escolas», disse, à Lusa, Vítor Proença, presidente da autarquia.
A iniciativa de amanhã, além de marcar esta posição contrária ao fecho das escolas, acrescentou o eleito do PCP, visa ainda «protestar como a forma como este processo tem sido conduzido, sem que a DREA ou o Ministério da Educação tenham alguma vez enviado, sequer, um ofício ao município».
Para as associações de pais do concelho, o encerramento destas escolas «foi decidido por decreto e sem conhecimento real do local».
«A DREA devia vir ao local e falar com as pessoas, para conhecer a situação verdadeiramente», afirmou Afonso Ouro, representante dos Pais do Agrupamento de Escolas de Santiago do Cacém, apontando a desertificação rural e as grandes distâncias que as crianças vão ter de percorrer como possível consequência do encerramento dos estabelecimentos de ensino.
«Continuamos a não compreender o encerramento destas três escolas», disse, à Lusa, Vítor Proença, presidente da autarquia.
A iniciativa de amanhã, além de marcar esta posição contrária ao fecho das escolas, acrescentou o eleito do PCP, visa ainda «protestar como a forma como este processo tem sido conduzido, sem que a DREA ou o Ministério da Educação tenham alguma vez enviado, sequer, um ofício ao município».
Para as associações de pais do concelho, o encerramento destas escolas «foi decidido por decreto e sem conhecimento real do local».
«A DREA devia vir ao local e falar com as pessoas, para conhecer a situação verdadeiramente», afirmou Afonso Ouro, representante dos Pais do Agrupamento de Escolas de Santiago do Cacém, apontando a desertificação rural e as grandes distâncias que as crianças vão ter de percorrer como possível consequência do encerramento dos estabelecimentos de ensino.