Com a CDU Lisboa pode mudar
Um misto de cores e alegria invadiu, sexta-feira, a Baixa de Lisboa. Centenas de pessoas, manifestando determinação e confiança num bom resultado eleitoral, percorreram as ruas, afirmando a CDU como a «Força Alternativa» para combater a crise que assolou a Câmara Municipal. Foi, aliás, a CDU, a única força política que se opôs com firmeza e sem hesitações aos malefícios de Santana Lopes e Carmona Rodrigues, nestes últimos seis anos. Para além de Ruben de Carvalho e dos candidatos da CDU à autarquia, esta iniciativa contou com a presença de Jerónimo de Sousa, secretário-geral do PCP.
São medidas de emergência que lançam os alicerces de um projecto de futuro
O ponto de encontro foi na estação de Metro da Baixa-Chiado, junto ao Largo Luís de Camões. Ali, sob o «olhar» atento de Fernando Pessoa, à medida que o tempo ia passando, dezenas de pessoas iam-se juntando às muitas que ali já se encontravam.
«CDU, Força Alternativa», lia-se na faixa da juventude, que encabeçava a arruada. À sua frente, ainda com «cheiro» a santos populares, uma banda filarmónica dava as notas e marcava o passo às centenas de pessoas que se dirigiram para a Rua Augusta. «Voto eu e votas tu, votamos CDU», entoavam.
Pelo caminho, candidatos, camaradas e simpatizantes da coligação entregavam os documentos de campanha. Em troca, recebiam sorrisos, cumprimentos, mensagens de força e solidariedade com o projecto da CDU. Jerónimo de Sousa e Ruben de Carvalho foram os mais saudados e felicitados.
«Faltam quatro semanas para que o povo tenha a possibilidade de pôr termo a seis anos de destruição da cidade, que pioraram todos os problemas de Lisboa e não resolveram nenhum deles», afirmou o cabeça de lista da CDU à Câmara de Lisboa, lembrando que ali, o que fez a diferença, desde a existência do poder local democrático, «foi o facto de o PCP e os seus aliados na CDU estarem ou não estarem na vereação e no poder, estarem ou não estarem na governação da cidade».
Ruben de Carvalho disse ainda que Lisboa só se desenvolveu verdadeiramente nos mandatos em que a CDU esteve no poder. «Durante 12 anos a CDU participou, juntamente com o PS, numa coligação que trouxe a Lisboa melhorias e resolução de problemas. Quando a coligação foi derrotada, nas urnas, o PS não quis continuar e em pouco tempo estava a apoiar a política de direita do executivo de Santana Lopes e, mais tarde, de Carmona Rodrigues», denunciou, acrescentando: «Aquilo que determinou a política correcta em Lisboa, em termos de coligação e executivo, foi a presença do PCP e dos seus eleitos. Tem sido assim na governação, tem sido assim na oposição.»
Sobre as eleições do próximo dia 15 de Julho, o cabeça de lista da CDU sublinhou que «quanto mais forte sair o PCP destas eleições», «mais possibilidade, mais capacidade haverá para que a política em Lisboa se transforme, para que os lisboetas tenham uma vida melhor».
«Temos ainda quatro semanas para dizer que a força alternativa é a CDU, o voto que garante que Lisboa pode mudar», concluiu.
Jerónimo de Sousa
A «força que não mente»
Saudando a CDU, «particularmente os nossos amigos do Partido Ecologista “Os Verdes”, da Associação Democrática (ID) e os muitos independentes que estão com este projecto, com esta coligação», Jerónimo de Sousa criticou as sondagens que têm vindo a público.
«É preciso lembrar que, por acaso, em relação à CDU nunca acertam. Acertam mas sempre para baixo, esquecendo que não são as sondagens que votam mas sim o povo de Lisboa», disse, lamentando, por outro lado, que o resultado destas eleições não irá resolver tudo.
«Não decidirá tudo, é verdade. São precisas respostas imediatas tendo em conta a situação de crise em que se encontra a Câmara Municipal», sublinhou o secretário-geral do PCP, lembrando que a CDU tem um projecto estratégico de desenvolvimento da cidade, cuja a concretização vai melhorar a vida dos lisboetas, com mais solidariedade social.
«São medidas de emergência que lançam os alicerces de um projecto de futuro, uma visão estratégica do concelho e da cidade, para resolver e caminhar, finalmente, as coisas no bom sentido, como reclamam e exigem os lisboetas», afirmou, recordando que «o que de melhor se fez em Lisboa teve a contribuição, a proposta e o trabalho da CDU».
«Ao contrário de modas, de factos ou de candidatos mediáticos, a CDU tem como vantagem o grande colectivo de homens e mulheres, comunistas, do PEV, independentes, capazes de construir obra aqui na cidade, e isso tem que ser valorizado», acrescentou Jerónimo de Sousa.
Política construtiva
Fazendo um balanço dos últimos seis anos, o secretário-geral do PCP lembrou que a CDU foi a única força política que se opôs aos malefícios de Santana Lopes e Carmona Rodrigues. «Esperávamos que a direita reagisse como reagiu. O que não esperávamos é que o PS e, num ou noutro caso, o BE se coligassem com a direita», acusou, recordando que a CDU teve sempre «um comportamento e uma atitude política construtiva. Tendo em conta este património, o nosso papel combativo e este nosso projecto, podemos afirmar-nos coma a força alternativa».
Esta é umas das razões pelas quais a CDU não fez uma coligação com o PS. «Olhando para o passado recente, acabámos por ver que foi justo não haver uma coligação. O PS, com este ou com outro resultado, acabaria, no essencial, por fazer uma política de direita», alertou Jerónimo de Sousa, salientando que o mais importante para os comunistas e seus aliados são «as maiorias que se formam em torno de projectos e soluções para a cidade. Para isso podem contar com a CDU. Estaremos sempre dispostos a fazer acordos, entendimentos, procurar soluções políticas mas com base em coisas concretas e não na distribuição de lugares e não num programa de coisa nenhuma.»
Neste sentido, para combater a política de direita, «é preciso votar» na CDU. «São precisos votos para depois discutir a questão das soluções. Seja qual for o resultado, no dia 15 de Julho, a questão da força da CDU é determinante, no plano político e eleitoral», confirmou, apelando, independentemente do mérito da lista, «a todos os camaradas e amigos que se transformem em militantes da CDU, procurando ganhar mais gente, para no dia 15 de Julho votar na CDU».
Lutar pelas populações
Jerónimo de Sousa alertou ainda a população para o facto de o PS estar a fazer destas eleições um «carimbo político» para validar a política do Governo. «Hoje, o PS está a fazer aquilo que a direita não foi capaz de fazer», sublinhou, lembrando, por outro lado, que existe «uma força que não mente, que se mantém de uma forma coerente, sempre com os trabalhadores, com as populações, sempre contra a política de direita».
«Consideramos que é justo apelar ao voto na CDU porque aqui na Câmara ou na Assembleia da República, na nossa intervenção, seremos sempre como somos, contra os poderosos que procuram fazer retroceder a nossa terra e os problemas das populações», assegurou o secretário-geral do PCP, prometendo, para além do dia 15 de Julho, que «a luta continuará». «Precisamos de um bom resultado, não tanto para a CDU mas para o povo de Lisboa», concluiu.
«CDU, Força Alternativa», lia-se na faixa da juventude, que encabeçava a arruada. À sua frente, ainda com «cheiro» a santos populares, uma banda filarmónica dava as notas e marcava o passo às centenas de pessoas que se dirigiram para a Rua Augusta. «Voto eu e votas tu, votamos CDU», entoavam.
Pelo caminho, candidatos, camaradas e simpatizantes da coligação entregavam os documentos de campanha. Em troca, recebiam sorrisos, cumprimentos, mensagens de força e solidariedade com o projecto da CDU. Jerónimo de Sousa e Ruben de Carvalho foram os mais saudados e felicitados.
«Faltam quatro semanas para que o povo tenha a possibilidade de pôr termo a seis anos de destruição da cidade, que pioraram todos os problemas de Lisboa e não resolveram nenhum deles», afirmou o cabeça de lista da CDU à Câmara de Lisboa, lembrando que ali, o que fez a diferença, desde a existência do poder local democrático, «foi o facto de o PCP e os seus aliados na CDU estarem ou não estarem na vereação e no poder, estarem ou não estarem na governação da cidade».
Ruben de Carvalho disse ainda que Lisboa só se desenvolveu verdadeiramente nos mandatos em que a CDU esteve no poder. «Durante 12 anos a CDU participou, juntamente com o PS, numa coligação que trouxe a Lisboa melhorias e resolução de problemas. Quando a coligação foi derrotada, nas urnas, o PS não quis continuar e em pouco tempo estava a apoiar a política de direita do executivo de Santana Lopes e, mais tarde, de Carmona Rodrigues», denunciou, acrescentando: «Aquilo que determinou a política correcta em Lisboa, em termos de coligação e executivo, foi a presença do PCP e dos seus eleitos. Tem sido assim na governação, tem sido assim na oposição.»
Sobre as eleições do próximo dia 15 de Julho, o cabeça de lista da CDU sublinhou que «quanto mais forte sair o PCP destas eleições», «mais possibilidade, mais capacidade haverá para que a política em Lisboa se transforme, para que os lisboetas tenham uma vida melhor».
«Temos ainda quatro semanas para dizer que a força alternativa é a CDU, o voto que garante que Lisboa pode mudar», concluiu.
Jerónimo de Sousa
A «força que não mente»
Saudando a CDU, «particularmente os nossos amigos do Partido Ecologista “Os Verdes”, da Associação Democrática (ID) e os muitos independentes que estão com este projecto, com esta coligação», Jerónimo de Sousa criticou as sondagens que têm vindo a público.
«É preciso lembrar que, por acaso, em relação à CDU nunca acertam. Acertam mas sempre para baixo, esquecendo que não são as sondagens que votam mas sim o povo de Lisboa», disse, lamentando, por outro lado, que o resultado destas eleições não irá resolver tudo.
«Não decidirá tudo, é verdade. São precisas respostas imediatas tendo em conta a situação de crise em que se encontra a Câmara Municipal», sublinhou o secretário-geral do PCP, lembrando que a CDU tem um projecto estratégico de desenvolvimento da cidade, cuja a concretização vai melhorar a vida dos lisboetas, com mais solidariedade social.
«São medidas de emergência que lançam os alicerces de um projecto de futuro, uma visão estratégica do concelho e da cidade, para resolver e caminhar, finalmente, as coisas no bom sentido, como reclamam e exigem os lisboetas», afirmou, recordando que «o que de melhor se fez em Lisboa teve a contribuição, a proposta e o trabalho da CDU».
«Ao contrário de modas, de factos ou de candidatos mediáticos, a CDU tem como vantagem o grande colectivo de homens e mulheres, comunistas, do PEV, independentes, capazes de construir obra aqui na cidade, e isso tem que ser valorizado», acrescentou Jerónimo de Sousa.
Política construtiva
Fazendo um balanço dos últimos seis anos, o secretário-geral do PCP lembrou que a CDU foi a única força política que se opôs aos malefícios de Santana Lopes e Carmona Rodrigues. «Esperávamos que a direita reagisse como reagiu. O que não esperávamos é que o PS e, num ou noutro caso, o BE se coligassem com a direita», acusou, recordando que a CDU teve sempre «um comportamento e uma atitude política construtiva. Tendo em conta este património, o nosso papel combativo e este nosso projecto, podemos afirmar-nos coma a força alternativa».
Esta é umas das razões pelas quais a CDU não fez uma coligação com o PS. «Olhando para o passado recente, acabámos por ver que foi justo não haver uma coligação. O PS, com este ou com outro resultado, acabaria, no essencial, por fazer uma política de direita», alertou Jerónimo de Sousa, salientando que o mais importante para os comunistas e seus aliados são «as maiorias que se formam em torno de projectos e soluções para a cidade. Para isso podem contar com a CDU. Estaremos sempre dispostos a fazer acordos, entendimentos, procurar soluções políticas mas com base em coisas concretas e não na distribuição de lugares e não num programa de coisa nenhuma.»
Neste sentido, para combater a política de direita, «é preciso votar» na CDU. «São precisos votos para depois discutir a questão das soluções. Seja qual for o resultado, no dia 15 de Julho, a questão da força da CDU é determinante, no plano político e eleitoral», confirmou, apelando, independentemente do mérito da lista, «a todos os camaradas e amigos que se transformem em militantes da CDU, procurando ganhar mais gente, para no dia 15 de Julho votar na CDU».
Lutar pelas populações
Jerónimo de Sousa alertou ainda a população para o facto de o PS estar a fazer destas eleições um «carimbo político» para validar a política do Governo. «Hoje, o PS está a fazer aquilo que a direita não foi capaz de fazer», sublinhou, lembrando, por outro lado, que existe «uma força que não mente, que se mantém de uma forma coerente, sempre com os trabalhadores, com as populações, sempre contra a política de direita».
«Consideramos que é justo apelar ao voto na CDU porque aqui na Câmara ou na Assembleia da República, na nossa intervenção, seremos sempre como somos, contra os poderosos que procuram fazer retroceder a nossa terra e os problemas das populações», assegurou o secretário-geral do PCP, prometendo, para além do dia 15 de Julho, que «a luta continuará». «Precisamos de um bom resultado, não tanto para a CDU mas para o povo de Lisboa», concluiu.