Respeite-se o interesse público!
A decisão sobre a localização no novo aeroporto de Lisboa deve obedecer à defesa do interesse nacional, o que significa, antes de mais, garantir o futuro do nosso sector aéreo, mantendo na posse pública a ANA e a TAP.
Esta foi uma ideia central reiterada pelo PCP, no Parlamento, na sequência do anúncio do Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações sobre a decisão do Governo de promover o estudo de uma possível localização no Campo de Tiro de Alcochete.
«É o reconhecimento das razões daqueles que há muito reclamam esse mesmo estudo», afirmou o deputado comunista Bruno Dias, considerando que a decisão agora tomada «demonstra a razão e a justeza» das posições assumidas pelo PCP quando defendeu «que fossem conhecidos, analisados e comparados de forma rigorosa» os estudos susceptíveis de avaliar as várias soluções em presença.
Para Bruno Dias, que falava no colóquio sobre o tema realizado segunda-feira na Assembleia da República, abre-se agora «uma oportunidade para que este processo seja tratado, sem preconceitos, com uma ponderação e um rigor que até agora não foram possíveis».
Depois de assegurar que o PCP será «muito exigente» no acompanhamento do compromisso assumido pelo Governo de que não avançará com decisões irreversíveis quanto à localização do novo aeroporto, Bruno Dias criticou duramente a perspectiva de privatização da rede aeroportuária nacional, classificando-a mesmo como um dos «aspectos mais graves de todo este processo, se não o mais grave».
«Para o PCP, o modelo de financiamento, construção e exploração associado à privatização da ANA Aeroportos é um modelo que compromete o interesse público e o interesse nacional, e a própria soberania nacional, em favor dos interesses de grupos privados», afirmou o parlamentar comunista, sustentando que tal cenário representará uma «perda de receitas e de capacidade de investimento nas restantes infra-estruturas aeroportuárias, com a transferência de património público a favor dos interesses do grande capital nacional e estrangeiro».
«É o reconhecimento das razões daqueles que há muito reclamam esse mesmo estudo», afirmou o deputado comunista Bruno Dias, considerando que a decisão agora tomada «demonstra a razão e a justeza» das posições assumidas pelo PCP quando defendeu «que fossem conhecidos, analisados e comparados de forma rigorosa» os estudos susceptíveis de avaliar as várias soluções em presença.
Para Bruno Dias, que falava no colóquio sobre o tema realizado segunda-feira na Assembleia da República, abre-se agora «uma oportunidade para que este processo seja tratado, sem preconceitos, com uma ponderação e um rigor que até agora não foram possíveis».
Depois de assegurar que o PCP será «muito exigente» no acompanhamento do compromisso assumido pelo Governo de que não avançará com decisões irreversíveis quanto à localização do novo aeroporto, Bruno Dias criticou duramente a perspectiva de privatização da rede aeroportuária nacional, classificando-a mesmo como um dos «aspectos mais graves de todo este processo, se não o mais grave».
«Para o PCP, o modelo de financiamento, construção e exploração associado à privatização da ANA Aeroportos é um modelo que compromete o interesse público e o interesse nacional, e a própria soberania nacional, em favor dos interesses de grupos privados», afirmou o parlamentar comunista, sustentando que tal cenário representará uma «perda de receitas e de capacidade de investimento nas restantes infra-estruturas aeroportuárias, com a transferência de património público a favor dos interesses do grande capital nacional e estrangeiro».
