Música e arte para festejar 25 de Abril
Convívio, música e uma exposição de fotografia fizeram parte das comemorações do 25 de Abril, organizadas pela JCP em Viana do Castelo, este fim-de-semana.
Celebrar o 25 de Abril significa não esquecer a opressão da ditadura
O 33.º aniversário do 25 de Abril foi comemorado pela JCP em Viana do Castelo com uma exposição de fotografia de Eduardo Gageiro, um jantar e um concerto de música de intervenção, na noite de sábado.
Inês Pastor, dirigente da organização, abordou as grandes conquistas da Revolução dos Cravos: «O 25 de Abril é um marco importante na nossa história, porque pôs fim à ditadura fascista e à guerra colonial, restituiu a liberdade aos portugueses, consagrou direitos essenciais dos trabalhadores e dos cidadãos, promoveu mudanças positivas nos valores e mentalidades, impulsionou transformações económicas e sociais progressistas e abriu caminho à construção de um Portugal democrático.»
Para Inês Pastor, a política de direita conduzida por sucessivos governos «conduziu à destruição sistemática de grandes conquistas de Abril, como as nacionalizações e a reforma agrária, recuperou o domínio económico e político do grande capital, enfraqueceu a soberania e a independência nacionais e acentuou desigualdades e injustiças sociais».
Por isso, «celebrar hoje os 33 anos da Revolução de Abril significa não esquecer os crimes e a opressão da ditadura fascista e recusar as tentativas de branqueamento e desculpabilização do fascismo e da sua história. É contrariar o conformismo, a passividade e a perda de memória.»
Inês Pastor lembrou vários factos da ditadura, como a supressão das liberdades de expressão de reunião, manifestação e associação; a proibição de partidos políticos, da liberdade sindical e do direito de greve; a censura e repressão pela polícia política; perseguições, torturas e prisão de opositores activos à ditadura fascista; 13 anos de guerras coloniais, com 10 mil mortos e 30 mil feridos entres os portugueses e muitos milhares de vítimas entre os povos das ex-colónias; uma sociedade vigiada, marcada pelo obscurantismo e pelo condicionamento da vida cultural; e uma feroz exploração dos trabalhadores e o atraso económico e social do País. «Só no período de 1932 a 1951, foram registadas 20 552 prisões políticas», precisou.
A dirigente referiu ainda importantes conquistas de Abril, como a liberdade sindical, de reunião, de associação, de expressão de imprensa e o direito à greve; eleições livres e livre formação de partidos políticos; o fim das guerras coloniais e a independência das ex-colónias; o salário mínimo nacional, subsídios de férias e de Natal; subsídio de desemprego, pensões e reformas generalizadas a todos; direito ao voto aos 18 anos; igualdade de direitos para as mulheres; e direito à saúde, ao ensino e à educação e passes sociais.
«O 25 de Abril não deve cair no esquecimento e por isso devemos festejar com orgulho e continuar a lutar», defendeu.
Inês Pastor, dirigente da organização, abordou as grandes conquistas da Revolução dos Cravos: «O 25 de Abril é um marco importante na nossa história, porque pôs fim à ditadura fascista e à guerra colonial, restituiu a liberdade aos portugueses, consagrou direitos essenciais dos trabalhadores e dos cidadãos, promoveu mudanças positivas nos valores e mentalidades, impulsionou transformações económicas e sociais progressistas e abriu caminho à construção de um Portugal democrático.»
Para Inês Pastor, a política de direita conduzida por sucessivos governos «conduziu à destruição sistemática de grandes conquistas de Abril, como as nacionalizações e a reforma agrária, recuperou o domínio económico e político do grande capital, enfraqueceu a soberania e a independência nacionais e acentuou desigualdades e injustiças sociais».
Por isso, «celebrar hoje os 33 anos da Revolução de Abril significa não esquecer os crimes e a opressão da ditadura fascista e recusar as tentativas de branqueamento e desculpabilização do fascismo e da sua história. É contrariar o conformismo, a passividade e a perda de memória.»
Inês Pastor lembrou vários factos da ditadura, como a supressão das liberdades de expressão de reunião, manifestação e associação; a proibição de partidos políticos, da liberdade sindical e do direito de greve; a censura e repressão pela polícia política; perseguições, torturas e prisão de opositores activos à ditadura fascista; 13 anos de guerras coloniais, com 10 mil mortos e 30 mil feridos entres os portugueses e muitos milhares de vítimas entre os povos das ex-colónias; uma sociedade vigiada, marcada pelo obscurantismo e pelo condicionamento da vida cultural; e uma feroz exploração dos trabalhadores e o atraso económico e social do País. «Só no período de 1932 a 1951, foram registadas 20 552 prisões políticas», precisou.
A dirigente referiu ainda importantes conquistas de Abril, como a liberdade sindical, de reunião, de associação, de expressão de imprensa e o direito à greve; eleições livres e livre formação de partidos políticos; o fim das guerras coloniais e a independência das ex-colónias; o salário mínimo nacional, subsídios de férias e de Natal; subsídio de desemprego, pensões e reformas generalizadas a todos; direito ao voto aos 18 anos; igualdade de direitos para as mulheres; e direito à saúde, ao ensino e à educação e passes sociais.
«O 25 de Abril não deve cair no esquecimento e por isso devemos festejar com orgulho e continuar a lutar», defendeu.