Pressão visa despedimentos
Na «Yazaki Saltano» continua a assistir-se a uma inadmissível forma de pressão sobre os trabalhadores no sentido de os levar a um acordo de rescisão que na prática mais não é do que um despedimento encapotado.
Essa é a conclusão a tirar face às estranhas diligências dos responsáveis da empresa solicitando, paradoxalmente, que os trabalhadores da unidade de Vila Nova de Gaia se transfiram para a unidade de Ovar e, simultaneamente, que os trabalhadores de Ovar se transfiram para a unidade de Vila Nova de Gaia.
Não fazendo qualquer sentido e só podendo ser entendida como uma manobra para levar os trabalhadores a rescindirem os seus contratos, tal facto levou o deputado comunista Jorge Machado a interpelar os Ministérios do Trabalho e da Economia com vista a saber qual o acompanhamento que tanto estes como a Inspecção Geral do Trabalho têm vindo a fazer ao caso.
«Tendo em conta os avultados apoios comunitários e nacionais que esta empresa recebeu, como é que estes ministérios encaram a contínua diminuição do seu número de trabalhadores», pergunta o parlamentar comunista em requerimento ao Governo.
Esta não é, aliás, a primeira vez que a bancada comunista toma a iniciativa de inquirir o Governo sobre o assunto. Vários outros requerimentos foram remetidos ao Executivo face ao evoluir da situação social da empresa, hoje com apenas 1700 trabalhadores dos sete mil que já preencheram os seus quadros.
Jorge Machado insta ainda o Governo a esclarecer que medidas estão ou virão a ser tomadas para salvaguardar os postos de trabalho existentes.
Essa é a conclusão a tirar face às estranhas diligências dos responsáveis da empresa solicitando, paradoxalmente, que os trabalhadores da unidade de Vila Nova de Gaia se transfiram para a unidade de Ovar e, simultaneamente, que os trabalhadores de Ovar se transfiram para a unidade de Vila Nova de Gaia.
Não fazendo qualquer sentido e só podendo ser entendida como uma manobra para levar os trabalhadores a rescindirem os seus contratos, tal facto levou o deputado comunista Jorge Machado a interpelar os Ministérios do Trabalho e da Economia com vista a saber qual o acompanhamento que tanto estes como a Inspecção Geral do Trabalho têm vindo a fazer ao caso.
«Tendo em conta os avultados apoios comunitários e nacionais que esta empresa recebeu, como é que estes ministérios encaram a contínua diminuição do seu número de trabalhadores», pergunta o parlamentar comunista em requerimento ao Governo.
Esta não é, aliás, a primeira vez que a bancada comunista toma a iniciativa de inquirir o Governo sobre o assunto. Vários outros requerimentos foram remetidos ao Executivo face ao evoluir da situação social da empresa, hoje com apenas 1700 trabalhadores dos sete mil que já preencheram os seus quadros.
Jorge Machado insta ainda o Governo a esclarecer que medidas estão ou virão a ser tomadas para salvaguardar os postos de trabalho existentes.