Todos em greve
Para a importante jornada de 30 de Maio, com expressão de greve em todos os sectores, a CGTP-IN parte com «força e confiança para elevar a dimensão da nossa luta e a certeza de com ela levarmos por diante os nossos objectivos reivindicativos».
Há que dar uma resposta forte à ofensiva do Governo e do patronato
Esta atitude fundamenta-se nos «êxitos alcançados com a grandiosa manifestação de 2 de Março, com a grande mobilização da juventude trabalhadora, a 28 de Março, e as lutas e protestos que se vêm desenvolvendo nas empresas e sectores, ou em torno de causas de interesse geral, como é o caso da saúde».
Os excertos citados – da informação da Comissão Executiva da CGTP-IN, acerca da decisão do Conselho Nacional, que a 30 de Março convocou «uma grande acção nacional de luta, para o próximo dia 30 de Maio, com a participação de todos os sectores e regiões do País, cuja realização não exclui nenhuma forma de luta» e para a qual «todos os sectores devem assumir, à partida, o compromisso de, obrigatoriamente, lhe dar expressão de greve» – marcaram o trabalho realizado nas últimas duas semanas, aos vários níveis das estruturas do movimento sindical unitário, e que iria culminar no plenário nacional de ontem, nas instalações da Voz do Operário, em Lisboa (que terminaria já depois do fecho da nossa edição).
Para este período, os sindicatos, federações sectoriais e uniões distritais e locais tiveram como orientação o desenvolvimento de planos de trabalho, com a participação dos activistas e trabalhadores, estabelecendo prioridades e metas para a efectivação de greves e, também, de mobilização para as comemorações do 1.º de Maio.
Para a CGTP-IN, o Dia Mundial do Trabalhador assume, no actual contexto, «um significado especial, o que exige, de toda a estrutura, uma preparação e mobilização reforçada, com vista a constituir um ponto alto da luta que tem vindo a ser desenvolvida e uma alavanca impulsionadora da acção de 30 de Maio».
O Plenário de Sindicatos da CGTP-IN, ontem, seria «aberto à participação de todos os dirigentes, e aos delegados e activistas sindicais das grandes empresas e serviços, com vista a fixar, em definitivo, os contornos da acção de 30 de Maio», nomeadamente quanto a esta assumir o carácter de uma greve geral.
De qualquer forma, esclarecia a Comissão Executiva, na nota divulgada no início de Abril, o período decorrido até ontem não seria para as organizações «reunirem para formular os pré-avisos de greve, porque essa decisão está já adquirida», mas sim para «confirmar a concretização desses pré-avisos, através de garantias de efectivação da greve, no fundamental das empresas e serviços de cada sector, garantias essas adquiridas por compromissos assumidos em discussão e decisão dos activistas sindicais e dos trabalhadores respectivos».
Lutar com razão
Ao anunciar a acção de 30 de Maio, a CGTP-IN sintetizou os motivos que justificam elevar a luta a um novo patamar:
- há «uma generalização de precariedades e desregulamentações de trabalho, nos sectores público e privado, que geram inseguranças e instabilidades, redução de salários, agravamento do desemprego, perda irreparável de direitos individuais e colectivos, ao mesmo tempo que dezenas de milhar de portugueses, em particular jovens, são forçados a emigrar»;
- é preciso «dar uma resposta forte a esta ofensiva, no terreno concreto dos locais de trabalho, de forma a constituir um sinal inequívoco para os patrões, incluindo o patrão Estado/Governo, de que os trabalhadores não se submetem a estas políticas e, por outro lado, afirmar claramente ao Governo que rechaçamos a essência das suas políticas, em particular no plano sócio-laboral e das políticas sociais, e que exigimos mudanças de rumo».
- a «flexi-segurança», o Livro Verde da UE e o Livro Branco (associado à revisão do Código do Trabalho), exigem «um aviso muito forte ao Governo e ao patronato»;
- «os trabalhadores deparam-se com um violento agravamento do custo de vida, uma injusta distribuição da riqueza, o ataque às políticas sociais, com destaque para a saúde, ensino e Segurança Social, e uma perigosa fragilização dos serviços públicos».
Os excertos citados – da informação da Comissão Executiva da CGTP-IN, acerca da decisão do Conselho Nacional, que a 30 de Março convocou «uma grande acção nacional de luta, para o próximo dia 30 de Maio, com a participação de todos os sectores e regiões do País, cuja realização não exclui nenhuma forma de luta» e para a qual «todos os sectores devem assumir, à partida, o compromisso de, obrigatoriamente, lhe dar expressão de greve» – marcaram o trabalho realizado nas últimas duas semanas, aos vários níveis das estruturas do movimento sindical unitário, e que iria culminar no plenário nacional de ontem, nas instalações da Voz do Operário, em Lisboa (que terminaria já depois do fecho da nossa edição).
Para este período, os sindicatos, federações sectoriais e uniões distritais e locais tiveram como orientação o desenvolvimento de planos de trabalho, com a participação dos activistas e trabalhadores, estabelecendo prioridades e metas para a efectivação de greves e, também, de mobilização para as comemorações do 1.º de Maio.
Para a CGTP-IN, o Dia Mundial do Trabalhador assume, no actual contexto, «um significado especial, o que exige, de toda a estrutura, uma preparação e mobilização reforçada, com vista a constituir um ponto alto da luta que tem vindo a ser desenvolvida e uma alavanca impulsionadora da acção de 30 de Maio».
O Plenário de Sindicatos da CGTP-IN, ontem, seria «aberto à participação de todos os dirigentes, e aos delegados e activistas sindicais das grandes empresas e serviços, com vista a fixar, em definitivo, os contornos da acção de 30 de Maio», nomeadamente quanto a esta assumir o carácter de uma greve geral.
De qualquer forma, esclarecia a Comissão Executiva, na nota divulgada no início de Abril, o período decorrido até ontem não seria para as organizações «reunirem para formular os pré-avisos de greve, porque essa decisão está já adquirida», mas sim para «confirmar a concretização desses pré-avisos, através de garantias de efectivação da greve, no fundamental das empresas e serviços de cada sector, garantias essas adquiridas por compromissos assumidos em discussão e decisão dos activistas sindicais e dos trabalhadores respectivos».
Lutar com razão
Ao anunciar a acção de 30 de Maio, a CGTP-IN sintetizou os motivos que justificam elevar a luta a um novo patamar:
- há «uma generalização de precariedades e desregulamentações de trabalho, nos sectores público e privado, que geram inseguranças e instabilidades, redução de salários, agravamento do desemprego, perda irreparável de direitos individuais e colectivos, ao mesmo tempo que dezenas de milhar de portugueses, em particular jovens, são forçados a emigrar»;
- é preciso «dar uma resposta forte a esta ofensiva, no terreno concreto dos locais de trabalho, de forma a constituir um sinal inequívoco para os patrões, incluindo o patrão Estado/Governo, de que os trabalhadores não se submetem a estas políticas e, por outro lado, afirmar claramente ao Governo que rechaçamos a essência das suas políticas, em particular no plano sócio-laboral e das políticas sociais, e que exigimos mudanças de rumo».
- a «flexi-segurança», o Livro Verde da UE e o Livro Branco (associado à revisão do Código do Trabalho), exigem «um aviso muito forte ao Governo e ao patronato»;
- «os trabalhadores deparam-se com um violento agravamento do custo de vida, uma injusta distribuição da riqueza, o ataque às políticas sociais, com destaque para a saúde, ensino e Segurança Social, e uma perigosa fragilização dos serviços públicos».