para as Eleições Regionais da Madeira
«Unir, organizar e mobilizar»
Na apresentação da lista da CDU à Assembleia Regional da Madeira, Jerónimo de Sousa, secretário-geral do PCP, acentuou que «em todas as horas e em todos os locais, onde foi preciso erguer a luta por direitos, denunciar injustiças, elevar a voz na Assembleia Legislativa, em defesa dos interesses da região e dos trabalhadores, os eleitos da CDU lá estiveram a unir, a organizar e a mobilizar». Pelo progresso e desenvolvimento da região, foram ainda anunciados os cinco grandes compromissos do «Manifesto Madeira 2007».
Também aqui o desemprego atingiu o máximo dos últimos anos
Jerónimo de Sousa, em nome do Comité Central, começou por saudar todos os activistas da CDU, os membros do PCP, do Partido Ecologista «Os Verdes» e os numerosos independentes «que dão vida a esta coligação e força a um projecto democrático e de esquerda, alternativo às políticas de direita e do bloco central do PS e do PSD que, há anos e à vez, governa o País com os mesmos critérios e no essencial com as mesmas políticas».
Dirigiu ainda uma palavra de apreço aos candidatos, fazendo votos de um bom trabalho e de sucesso nesta nova batalha eleitoral, em que todos estamos empenhados e para a qual é necessário o contributo e o empenho generoso de todos que, estamos certos, não faltará».
Para estas eleições, que se irão realizar no próximo dia 6 de Maio, o objectivo principal é travar a política de direita.
«Os trabalhadores e o povo da Madeira precisam de quem, como a CDU, dá garantias de uma atitude combativa e corajosa contra as injustiças e desigualdades; de quem, como a CDU, pelas suas propostas e projectos dá garantias de apresentar e defender uma política diferente ao serviço do desenvolvimento da região e da melhoria das condições de vida dos madeirenses; de quem, como a CDU, se bate por uma verdadeira mudança de políticas na região e no País», afirmou, quinta-feira, o secretário-geral do PCP, sublinhando que mais votos e mais força à CDU são sinónimo de «mais força na defesa dos direitos populares» e «de uma margem mais estreita para a governação atrabiliária e irresponsável de (Alberto João) Jardim e do PSD».
Sobre os cinco compromissos e as nove medidas que a CDU se compromete a defender (ver página 6), Jerónimo de Sousa lembrou que a sua concretização dependerá da força e da expressão eleitoral nas urnas.
«E se dúvidas houvesse sobre a justeza e a viabilidade de algumas destas medidas, a começar por aquelas que mais expressão imediata teriam na elevação das condições de vida, - o acréscimo de 7 por cento na região para o valor do Salário Mínimo Nacional e um complemento de 65 euros para as pensões e reformas de mais baixo valor – bastaria lembrar que elas foram possíveis de aprovar, como acontece na Região Autónoma dos Açores, por acção e iniciativa directa da CDU naquela região», frisou, lembrando que a Madeira «tem dos mais baixos salários médios do País, das mais baixas reformas, o que tem feito descer drasticamente o rendimento disponível das camadas laboriosas do nosso povo».
Esta situação, segundo alertou o secretário-geral do PCP, tem tendência a agravar-se com o aumento, «mês atrás de mês», das taxas de juro. «Medida que crescentemente põem em causa os interesses económicos nacionais e as necessidades de promover o crescimento e o emprego e garantir a estabilidade dos rendimentos das famílias», criticou.
A Madeira tem futuro
Entretanto, se a situação era já grave com os governos do PSD/CDS-PP, nos últimos dois anos, com o PS, agravou-se. «A Madeira sabe do que falamos, porque também aqui o desemprego atingiu o máximo dos últimos anos com graves reflexos no volume de emprego na construção civil, no comércio e na hotelaria», assegurou Jerónimo de Sousa, acrescentando: «Em Portugal empobrece-se a trabalhar, mais de um terço dos pobres são trabalhadores por conta de outrem com baixíssimos salários e em permanente degradação e outro terço são reformados com reformas de miséria».
Este é o resultado de anos de políticas económicas e monetárias de direita e da sua desastrosa política de contenção orçamental e de redução do investimento público que, invariavelmente, PS e PSD têm imposto em nome da «ditadura do défice» e dos grandes interesses económicos e financeiros.
«Não lhes bastam os duros golpes nos direitos laborais e sociais dos trabalhadores da Administração Pública nacional, regional e local que superam, pela sua gravidade e violência, tudo o que até hoje foi feito no ataque às carreiras, às condições de aposentação e do valor das reformas, no aumentos das contribuições e aos salários reais e que tem agora com a chamada reforma dos regimes de vinculação, carreiras, e remunerações a grande operação de experimentação e antecipação da aplicação da “flexi-segurança”, da total desregulamentação das relações de trabalho», acusou o secretário-geral do PCP.
Em defesa
dos interesses da população
Jerónimo de Sousa denunciou ainda «a manobra mediática e da mais pura hipocrisia» do BE e do PS relativamente ao alargamento do regime de incompatibilidade dos deputados da nação à Assembleia Regional da Madeira.
«Medida que, naturalmente, se impunha e impõe, já que ninguém pode compreender esse inaceitável regime de excepção e privilégio dos deputados da Madeira, que lhes permite decidir e legislar sobre matérias que, no âmbito das suas actividades empresariais ou profissionais, delas podem vir a beneficiar», afirmou, recordando que o PCP, na última revisão constitucional, em 2004, propôs um aditamento ao art. 231.º da Constituição da República para assegurar a todo o território nacional a aplicação das mesmas regras de incompatibilidade. Esta proposta foi chumbada, na altura, não só pelos partidos da direita, com os votos do BE e do PS.
«A batalha eleitoral que temos pela frente abre perspectivas para novos avanços e para um resultado da CDU que queremos que pese cada vez mais na definição das políticas regionais e na defesa dos interesses da população. Para isso, precisamos de uma campanha forte e confiante e que cada um não deixe nas mãos dos outros o que considera útil e necessário fazer. Uma campanha portadora de uma mensagem de confiança e esperança assente na generosa participação dos militantes e activistas e apoiada por todos quantos connosco se encontram nas muitas lutas em defesa dos seus direitos, acolhida como um espaço de confiança e uma referência de esperança no futuro e na luta por uma vida melhor», assegurou o secretário-geral do PCP.
Dirigiu ainda uma palavra de apreço aos candidatos, fazendo votos de um bom trabalho e de sucesso nesta nova batalha eleitoral, em que todos estamos empenhados e para a qual é necessário o contributo e o empenho generoso de todos que, estamos certos, não faltará».
Para estas eleições, que se irão realizar no próximo dia 6 de Maio, o objectivo principal é travar a política de direita.
«Os trabalhadores e o povo da Madeira precisam de quem, como a CDU, dá garantias de uma atitude combativa e corajosa contra as injustiças e desigualdades; de quem, como a CDU, pelas suas propostas e projectos dá garantias de apresentar e defender uma política diferente ao serviço do desenvolvimento da região e da melhoria das condições de vida dos madeirenses; de quem, como a CDU, se bate por uma verdadeira mudança de políticas na região e no País», afirmou, quinta-feira, o secretário-geral do PCP, sublinhando que mais votos e mais força à CDU são sinónimo de «mais força na defesa dos direitos populares» e «de uma margem mais estreita para a governação atrabiliária e irresponsável de (Alberto João) Jardim e do PSD».
Sobre os cinco compromissos e as nove medidas que a CDU se compromete a defender (ver página 6), Jerónimo de Sousa lembrou que a sua concretização dependerá da força e da expressão eleitoral nas urnas.
«E se dúvidas houvesse sobre a justeza e a viabilidade de algumas destas medidas, a começar por aquelas que mais expressão imediata teriam na elevação das condições de vida, - o acréscimo de 7 por cento na região para o valor do Salário Mínimo Nacional e um complemento de 65 euros para as pensões e reformas de mais baixo valor – bastaria lembrar que elas foram possíveis de aprovar, como acontece na Região Autónoma dos Açores, por acção e iniciativa directa da CDU naquela região», frisou, lembrando que a Madeira «tem dos mais baixos salários médios do País, das mais baixas reformas, o que tem feito descer drasticamente o rendimento disponível das camadas laboriosas do nosso povo».
Esta situação, segundo alertou o secretário-geral do PCP, tem tendência a agravar-se com o aumento, «mês atrás de mês», das taxas de juro. «Medida que crescentemente põem em causa os interesses económicos nacionais e as necessidades de promover o crescimento e o emprego e garantir a estabilidade dos rendimentos das famílias», criticou.
A Madeira tem futuro
Entretanto, se a situação era já grave com os governos do PSD/CDS-PP, nos últimos dois anos, com o PS, agravou-se. «A Madeira sabe do que falamos, porque também aqui o desemprego atingiu o máximo dos últimos anos com graves reflexos no volume de emprego na construção civil, no comércio e na hotelaria», assegurou Jerónimo de Sousa, acrescentando: «Em Portugal empobrece-se a trabalhar, mais de um terço dos pobres são trabalhadores por conta de outrem com baixíssimos salários e em permanente degradação e outro terço são reformados com reformas de miséria».
Este é o resultado de anos de políticas económicas e monetárias de direita e da sua desastrosa política de contenção orçamental e de redução do investimento público que, invariavelmente, PS e PSD têm imposto em nome da «ditadura do défice» e dos grandes interesses económicos e financeiros.
«Não lhes bastam os duros golpes nos direitos laborais e sociais dos trabalhadores da Administração Pública nacional, regional e local que superam, pela sua gravidade e violência, tudo o que até hoje foi feito no ataque às carreiras, às condições de aposentação e do valor das reformas, no aumentos das contribuições e aos salários reais e que tem agora com a chamada reforma dos regimes de vinculação, carreiras, e remunerações a grande operação de experimentação e antecipação da aplicação da “flexi-segurança”, da total desregulamentação das relações de trabalho», acusou o secretário-geral do PCP.
Em defesa
dos interesses da população
Jerónimo de Sousa denunciou ainda «a manobra mediática e da mais pura hipocrisia» do BE e do PS relativamente ao alargamento do regime de incompatibilidade dos deputados da nação à Assembleia Regional da Madeira.
«Medida que, naturalmente, se impunha e impõe, já que ninguém pode compreender esse inaceitável regime de excepção e privilégio dos deputados da Madeira, que lhes permite decidir e legislar sobre matérias que, no âmbito das suas actividades empresariais ou profissionais, delas podem vir a beneficiar», afirmou, recordando que o PCP, na última revisão constitucional, em 2004, propôs um aditamento ao art. 231.º da Constituição da República para assegurar a todo o território nacional a aplicação das mesmas regras de incompatibilidade. Esta proposta foi chumbada, na altura, não só pelos partidos da direita, com os votos do BE e do PS.
«A batalha eleitoral que temos pela frente abre perspectivas para novos avanços e para um resultado da CDU que queremos que pese cada vez mais na definição das políticas regionais e na defesa dos interesses da população. Para isso, precisamos de uma campanha forte e confiante e que cada um não deixe nas mãos dos outros o que considera útil e necessário fazer. Uma campanha portadora de uma mensagem de confiança e esperança assente na generosa participação dos militantes e activistas e apoiada por todos quantos connosco se encontram nas muitas lutas em defesa dos seus direitos, acolhida como um espaço de confiança e uma referência de esperança no futuro e na luta por uma vida melhor», assegurou o secretário-geral do PCP.