Greve de fome em Guantanamo
Responsáveis militares e advogados revelaram ao The New York Times que alguns dos detidos em Guantanamo estão em greve de fome. Os presos protestam contra as duras condições de detenção em que se encontram, junto com outros 150 companheiros, desde Dezembro do ano passado.
As mesmas fontes disseram que os 13 grevistas colocados numa ala de alta segurança da prisão já estão a ser alimentados à força pelas autoridades carcerárias, situação em tudo semelhante à que aconteceu em anteriores acções reivindicativas levadas a cabo pelos presos.
Paralelamente, o Supremo Tribunal dos EUA escusou-se a analisar o processo apresentado por dezenas de detidos no qual se pedia que fosse garantida a possibilidade de recurso aos tribunais comuns, direito inscrito na constituição norte-americana, mas que a Casa Branca nega ao abrigo do «estatuto do combatente inimigo». A falta de quorum foi a justificação dada pelo colectivo de juizes.
Entretanto, um documento do Pentágono revela que Abdel Rahim al-Nachiri, cidadão saudita detido em Guantanamo desde 2002, acusa os EUA de o terem torturado até confessar o seu envolvimento nos atentados contra o USS Cole, em 2000, no Iémen, e contra as embaixadas norte-americanas no Quénia e na Tanzânia, em Agosto de 1998.
As mesmas fontes disseram que os 13 grevistas colocados numa ala de alta segurança da prisão já estão a ser alimentados à força pelas autoridades carcerárias, situação em tudo semelhante à que aconteceu em anteriores acções reivindicativas levadas a cabo pelos presos.
Paralelamente, o Supremo Tribunal dos EUA escusou-se a analisar o processo apresentado por dezenas de detidos no qual se pedia que fosse garantida a possibilidade de recurso aos tribunais comuns, direito inscrito na constituição norte-americana, mas que a Casa Branca nega ao abrigo do «estatuto do combatente inimigo». A falta de quorum foi a justificação dada pelo colectivo de juizes.
Entretanto, um documento do Pentágono revela que Abdel Rahim al-Nachiri, cidadão saudita detido em Guantanamo desde 2002, acusa os EUA de o terem torturado até confessar o seu envolvimento nos atentados contra o USS Cole, em 2000, no Iémen, e contra as embaixadas norte-americanas no Quénia e na Tanzânia, em Agosto de 1998.