Junta Metropolitana de Lisboa sugere

Mais dinamismo nos transportes colectivos

A Junta Metropolitana de Lisboa, constituída por 18 municípios, decidiu enviar ao Governo um conjunto de sugestões para o funcionamento da Autoridade Metropolitana de Transportes.
Sem querer avançar quais são as propostas a enviar à secretária de Estado dos Transportes, o presidente da Junta, Carlos Humberto Carvalho, afirmou tratar-se de um contributo no âmbito da discussão que está a decorrer, relacionado com competências das autarquias, financiamento e funcionamento da Autoridade Metropolitana de Transportes.
O autarca, que preside à Câmara do Barreiro, adiantou que é preciso determinar qual o papel de cada uma das entidades da Administração Central e Local nos órgãos de gestão, decisão e acompanhamento daquela entidade.
Outra questão, frisou, prende-se com «o dinamismo que é preciso dar aos transportes colectivos».
Escusando-se a avançar se a Junta, órgão executivo da Área Metropolitana de Lisboa (AML), defende uma posição dominante dos municípios na Autoridade Metropolitana de Transportes, Carlos Humberto Carvalho indicou que todas as câmaras devem estar representadas nesta entidade, tal como a AML, enquanto instituição metropolitana. «O papel dos municípios é muito importante, mas a AML também», declarou, à Lusa.
Questionado sobre o atraso na entrada em funcionamento da Autoridade Metropolitana de Transportes, uma ideia que já tem pelo menos 20 anos, o autarca comunista disse que não avançou por falta de vontade política da Administração Central, mas também por não ter sido encontrado consenso entre os vários municípios envolvidos.
De acordo com Carlos Humberto Carvalho, a iniciativa está a ser relançada pelo Governo, que procura uma alternativa legislativa para aprovar ainda este ano, devendo passar pela Assembleia da República.


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