Bagdad e Al Anbar fora de controlo
A operação «Imposição da Lei», em marcha nas regiões de Bagdad e Al Anbar revela-se um fracasso para as tropas ocupantes, facto que nem o aumento de efectivos norte-americanos parece poder resolver.
«Ramadi e Fallujah permanecem bastiões da resistência»
Para ambas as províncias foram mobilizados cerca de 110 mil soldados, entre tropas do exército iraquiano e dezenas de unidades dos EUA, mas os combates com a resistência têm tornado a operação «Imposição da Lei» em mais um fiasco militar.
Só durante o mês de Fevereiro, os dados oficiais dizem que morreram no Iraque 55 marines, número que se aproxima dos registados nos períodos mais violentos desde o início da guerra no país.
O novo plano para o Iraque apresentado recentemente por George W. Bush, o qual contempla o envio de mais 21 mil soldados, não parece ser capaz de dar resposta à situação. A julgar pelos acontecimentos dos últimos dias nas insurrectas províncias de Bagdad e Al Anbar, o problema não é falta de homens no terreno, é, pelo contrario, a presença destes que desencadeia a fúria das populações e dos grupos armados.
Os bairros de Bagdad são revistados frequentemente. De pouco serve. Depois de uma série de operações do género na capital iraquiana, o dia de segunda-feira voltou a ser marcado pelos atentados bombistas. Pelo menos 40 pessoas morreram e centenas ficaram feridas em diversas explosões na cidade. À saída da zona urbana, em Diyala, um carro-bomba travou o avanço de uma coluna militar norte-americana que se dirigia para Norte, provocando dois mortos e 17 feridos.
Já em Al Anbar, para onde foram destacados pela Casa Branca mais quatro mil soldados, Ramadi e Fallujah permanecem bastiões da resistência à ocupação, e é na proximidade destas cidades que as batalhas se intensificam. Durante o fim-de-semana, pelo menos dois soldados dos EUA morreram em confrontos com a guerrilha.
Britânicos alvejados
A Sul da capital, a situação no terreno também apresenta sinais de degradação. Em Bassorá, as tropas britânicas confirmaram diversos ataques contra postos da polícia e patrulhas em acção na zona de Hayaniya.
O exército de Mahdi, afecto ao clérigo xiita Moqtada al Sadr, é apontado como responsável pelos enfrentamentos, mas o comando inglês não adiantou dados relativos a perdas humanas resultantes dos combates.
Só durante o mês de Fevereiro, os dados oficiais dizem que morreram no Iraque 55 marines, número que se aproxima dos registados nos períodos mais violentos desde o início da guerra no país.
O novo plano para o Iraque apresentado recentemente por George W. Bush, o qual contempla o envio de mais 21 mil soldados, não parece ser capaz de dar resposta à situação. A julgar pelos acontecimentos dos últimos dias nas insurrectas províncias de Bagdad e Al Anbar, o problema não é falta de homens no terreno, é, pelo contrario, a presença destes que desencadeia a fúria das populações e dos grupos armados.
Os bairros de Bagdad são revistados frequentemente. De pouco serve. Depois de uma série de operações do género na capital iraquiana, o dia de segunda-feira voltou a ser marcado pelos atentados bombistas. Pelo menos 40 pessoas morreram e centenas ficaram feridas em diversas explosões na cidade. À saída da zona urbana, em Diyala, um carro-bomba travou o avanço de uma coluna militar norte-americana que se dirigia para Norte, provocando dois mortos e 17 feridos.
Já em Al Anbar, para onde foram destacados pela Casa Branca mais quatro mil soldados, Ramadi e Fallujah permanecem bastiões da resistência à ocupação, e é na proximidade destas cidades que as batalhas se intensificam. Durante o fim-de-semana, pelo menos dois soldados dos EUA morreram em confrontos com a guerrilha.
Britânicos alvejados
A Sul da capital, a situação no terreno também apresenta sinais de degradação. Em Bassorá, as tropas britânicas confirmaram diversos ataques contra postos da polícia e patrulhas em acção na zona de Hayaniya.
O exército de Mahdi, afecto ao clérigo xiita Moqtada al Sadr, é apontado como responsável pelos enfrentamentos, mas o comando inglês não adiantou dados relativos a perdas humanas resultantes dos combates.