Cuba assinala 45 anos de bloqueio
O povo cubano assinalou, no passado sábado, a passagem do 45.º aniversário do bloqueio norte-americano contra Cuba, política que as autoridades de Havana estimam já ter causado prejuízos no valor de 86 mil milhões de dólares.
A três de Fevereiro de 1962, o então presidente norte-americano, John F. Kennedy, anunciou a imposição de um bloqueio económico contra Cuba. Documentos desclassificados recentemente por Washington confirmam que em causa estavam interesses não enquadráveis na suposta ameaça à segurança dos EUA - invocada posteriormente na chamada «crise dos mísseis» -, desde logo alimentados pela sede de vingança da máfia de Miami, principal promotora da fracassada invasão da Baía dos Porcos, em Abril de 1961.
Em causa estavam as reformas económicas e sociais lesivas ao domínio do capital norte-americano ligado à produção agrícola, ao turismo e ao jogo. O objectivo do bloqueio era «causar a fome e o desespero», revelam textos oficiais.
Já na década de 90, Washington aprova, em 1992 e 1996, respectivamente, as leis Torricelli e Helms-Burton, as quais apertam ainda mais o cerco ao povo cubano impondo o caracter extraterritorial do bloqueio.
Apesar do ataque feroz contra Cuba, envolvendo intentonas terroristas, presos políticos (como os cinco patriotas cubanos detidos ilegalmente nos EUA), e propaganda permanente, Cuba não só resiste como assegura o apoio da maioria das nações no repúdio ao bloqueio. Em Novembro do ano passado, 183 países votaram pelo fim do bloqueio e apenas quatro lhe foram favoráveis.
Paralelamente, os EUA gastam centenas de milhares de dólares na promoção de campanhas anticubanas. Violando as mais elementares regras da União Internacional de Telecomunicações, os norte-americanos patrocinam televisões e rádios ilegais que transmitem permanente para Cuba, denunciam os responsáveis cubanos. Uma aeronave militar assegura a emissão do sinal e Washington decidiu recentemente consignar nunca menos de 20 milhões de dólares anuais aos programas de «informação» em curso.
No ano passado, vários empresários norte-americanos consideraram o bloqueio e a política externa da Casa Branca em relação a Cuba desajustada e improcedente.
A três de Fevereiro de 1962, o então presidente norte-americano, John F. Kennedy, anunciou a imposição de um bloqueio económico contra Cuba. Documentos desclassificados recentemente por Washington confirmam que em causa estavam interesses não enquadráveis na suposta ameaça à segurança dos EUA - invocada posteriormente na chamada «crise dos mísseis» -, desde logo alimentados pela sede de vingança da máfia de Miami, principal promotora da fracassada invasão da Baía dos Porcos, em Abril de 1961.
Em causa estavam as reformas económicas e sociais lesivas ao domínio do capital norte-americano ligado à produção agrícola, ao turismo e ao jogo. O objectivo do bloqueio era «causar a fome e o desespero», revelam textos oficiais.
Já na década de 90, Washington aprova, em 1992 e 1996, respectivamente, as leis Torricelli e Helms-Burton, as quais apertam ainda mais o cerco ao povo cubano impondo o caracter extraterritorial do bloqueio.
Apesar do ataque feroz contra Cuba, envolvendo intentonas terroristas, presos políticos (como os cinco patriotas cubanos detidos ilegalmente nos EUA), e propaganda permanente, Cuba não só resiste como assegura o apoio da maioria das nações no repúdio ao bloqueio. Em Novembro do ano passado, 183 países votaram pelo fim do bloqueio e apenas quatro lhe foram favoráveis.
Paralelamente, os EUA gastam centenas de milhares de dólares na promoção de campanhas anticubanas. Violando as mais elementares regras da União Internacional de Telecomunicações, os norte-americanos patrocinam televisões e rádios ilegais que transmitem permanente para Cuba, denunciam os responsáveis cubanos. Uma aeronave militar assegura a emissão do sinal e Washington decidiu recentemente consignar nunca menos de 20 milhões de dólares anuais aos programas de «informação» em curso.
No ano passado, vários empresários norte-americanos consideraram o bloqueio e a política externa da Casa Branca em relação a Cuba desajustada e improcedente.