Situação difícil no Saara Ocidental
Mohamed Ould Salek, ministro das Relações Exteriores da República Árabe Saaraui Democrática (RASD), rejeitou a proposta que Marrocos pretende levar à sede das Nações Unidas, em Abril próximo, sobre o estatuto dos territórios ocupados em 1975.
Em conferência de imprensa realizada em Argel, capital da Argélia, o dirigente da Frente POLISARIO considerou o projecto de Rabat um atentado ao direito internacional e à própria ONU, instituição que aprovou, em diversas resoluções do Conselho de Segurança, a obrigatoriedade da realização de um referendo sobre a independência do Saara Ocidental.
Salek disse ainda que a autonomia face a Marrocos não é negociável e que a Frente POLISARIO continuará a lutar pela independência da sua terra, mesmo nas condições mais difíceis. A propósito, o responsável lembrou que está em curso uma campanha do governo marroquino contra as populações acantonadas nos campos de refugiados. Desde Outubro de 2006 que não é possível fazer chegar víveres em quantidade suficiente aos acampamentos, e o próprio Crescente Vermelho denuncia que entre o povo se multiplicam os casos de carência alimentar grave, sobretudo afectando mulheres e crianças.
A meio do passado mês de Janeiro, a organização humanitária já havia lançado um apelo internacional sobre esta matéria, pedindo o envio de legumes secos, azeite, açúcar, farinha e leite, bens que podem ajudar a suprir as necessidades mais prementes em localidades como Tinduf, onde vivem 200 mil refugiados.
O Crescente Vermelho apelou também ao Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), actualmente sob a direcção do ex-primeiro-ministro português António Guterres, para «assumir as suas responsabilidades face à ameaça que a fome representa para os refugiados saarauis, se a actual situação se prolongar».
Em conferência de imprensa realizada em Argel, capital da Argélia, o dirigente da Frente POLISARIO considerou o projecto de Rabat um atentado ao direito internacional e à própria ONU, instituição que aprovou, em diversas resoluções do Conselho de Segurança, a obrigatoriedade da realização de um referendo sobre a independência do Saara Ocidental.
Salek disse ainda que a autonomia face a Marrocos não é negociável e que a Frente POLISARIO continuará a lutar pela independência da sua terra, mesmo nas condições mais difíceis. A propósito, o responsável lembrou que está em curso uma campanha do governo marroquino contra as populações acantonadas nos campos de refugiados. Desde Outubro de 2006 que não é possível fazer chegar víveres em quantidade suficiente aos acampamentos, e o próprio Crescente Vermelho denuncia que entre o povo se multiplicam os casos de carência alimentar grave, sobretudo afectando mulheres e crianças.
A meio do passado mês de Janeiro, a organização humanitária já havia lançado um apelo internacional sobre esta matéria, pedindo o envio de legumes secos, azeite, açúcar, farinha e leite, bens que podem ajudar a suprir as necessidades mais prementes em localidades como Tinduf, onde vivem 200 mil refugiados.
O Crescente Vermelho apelou também ao Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), actualmente sob a direcção do ex-primeiro-ministro português António Guterres, para «assumir as suas responsabilidades face à ameaça que a fome representa para os refugiados saarauis, se a actual situação se prolongar».