Afegãos fogem dos bombardeamentos
Milhares de pessoas estão a abandonar Musa Qala, na martirizada província de Helmand, no Sul do Afeganistão, receosas de novos bombardeamentos da OTAN sobre a cidade, envolta em combates entre ocupantes e resistência.
Sexta-feira da semana passada, um grupo de 200 guerrilheiros insurgentes tomou de assalto Musa Qala, ocupou as sedes administrativas e desarmou as autoridades fiéis ao governo de Cabul. As populações em fuga temem agora a resposta da aviação das forças norte-americanas e a incursão das tropas afegãs que entretanto sitiaram a zona urbana.
O distrito de Musa Qala encontra-se sob administração dos chefes tribais locais, fruto de um acordo estabelecido em Outubro com o comando da ISAF. Os guerrilheiros acusam os ocupantes de terem bombardeado o território, por isso exigem que Hamid Karzai assegure o fim das hostilidades para que a calma e a ordem instaurada regressem à cidade.
Dias antes, terça-feira, também em Helmand, as tropas britânicas foram acusadas de bombardearem, violentamente e sem justificação, uma localidade afegã. Londres diz que se tratava de uma base «taliban», mas as populações rejeitam tais afirmações.
Sexta-feira da semana passada, um grupo de 200 guerrilheiros insurgentes tomou de assalto Musa Qala, ocupou as sedes administrativas e desarmou as autoridades fiéis ao governo de Cabul. As populações em fuga temem agora a resposta da aviação das forças norte-americanas e a incursão das tropas afegãs que entretanto sitiaram a zona urbana.
O distrito de Musa Qala encontra-se sob administração dos chefes tribais locais, fruto de um acordo estabelecido em Outubro com o comando da ISAF. Os guerrilheiros acusam os ocupantes de terem bombardeado o território, por isso exigem que Hamid Karzai assegure o fim das hostilidades para que a calma e a ordem instaurada regressem à cidade.
Dias antes, terça-feira, também em Helmand, as tropas britânicas foram acusadas de bombardearem, violentamente e sem justificação, uma localidade afegã. Londres diz que se tratava de uma base «taliban», mas as populações rejeitam tais afirmações.