Castelo Branco

Votar «sim» é garantir a liberdade de escolha

«Votar “sim”, não é votar a favor do aborto. É acabar com um flagelo social, um problema de saúde pública. O aborto clandestino é uma realidade no nosso país», afirmou Cristiana Fernandes, membro do regional de Castelo Branco da «Juventude em Movimento pelo Sim», na apresentação da plataforma, na Escola Secundária Campos Melo, na Covilhã, na semana passada.
«Estima-se que em Portugal se pratiquem entre 20 mil e 40 mil abortos clandestinos por ano. Praticado em circunstâncias desumanas pode causar graves problemas, tanto a nível de saúde física como psíquica, podendo mesmo em alguns casos levar à morte, dado que são as mulheres mais pobres e as jovens que correm mais riscos, não tendo possibilidades de recorrer a intervenções em segurança no estrangeiro», salientou.
«Votar “sim” é votar para que a interrupção voluntária da gravidez seja realizada em condições de segurança e de saúde para a mulher. É votar pela liberdade de escolha e não escolher para os outros aquilo que defendemos para nós. Votar “sim” é acabar com a perseguição, o julgamento e a prisão de mulheres que recorrem è IVG porque não têm outra saída», declarou Cristiana Fernandes, defendendo a aplicação da Lei de Educação sexual nas escolas.
«É ridículo que uma mulher não tenha direito a optar. A decisão de abortar nunca é tomada de ânimo leve, tornando-se uma decisão difícil de tomar e sendo sempre usada como último recurso, e nunca como um método de planeamento familiar», garantiu.
Cristiana Fernandes apelou aos estudantes deslocados que se desloquem às suas localidades para votar no próximo dia 11, sem esquecerem o trabalho de esclarecimento de amigos, colegas e familiares.
A «Juventude em Movimento pelo Sim» promove amanhã um concerto em Castelo Branco, às 22 horas, no Clube de Castelo Branco. No próximo dia 9, realiza-se uma arruada nocturna, pela Covilhã.


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